tag:blogger.com,1999:blog-18644817678472574302024-03-13T13:12:20.014-07:00Cristo em vós Esperança da Glória!Uma mídia de Graça e edificação!Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.comBlogger111125tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-35929913575671950112018-01-29T16:49:00.000-08:002018-01-29T16:49:19.418-08:00Não deixe de assistir...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/C5PCWxkJWTg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/C5PCWxkJWTg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
Uma mensagem que me trouxe profundas reflexões e creio assim será com todos que puderem investir um tempo ao seu próprio coração...<br /><br />Benção de Deus!!!Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-743184303102767422016-11-14T17:13:00.003-08:002016-11-14T17:21:48.650-08:00A solidão amiga por Ruben Alves<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão… O que mais você deseja é não estar em solidão…</div>
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<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música… Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa… Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão… A noite estava perdida.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis“. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?“ Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.“ Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga… Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim:</div>
<blockquote style="background: url("/wp-content/themes/pub/k2/images/quote.png") 10px 0px no-repeat rgb(255, 255, 255); border: none; color: #333333; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin: 13px 0px; padding: 0px 20px 0px 50px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px;">
“Por muito tempo achei que a ausência é falta.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />E lastimava, ignorante, a falta.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Hoje não a lastimo.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />que rio e danço e invento exclamações alegres,<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />porque a ausência, essa ausência assimilada,<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />ninguém a rouba mais de mim.!“</div>
</blockquote>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.“ Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia… Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
“Ó solidão! Solidão, meu lar!… Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade! Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas. Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Ali as palavras e os tempos<br style="margin: 0px; padding: 0px;" />poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.“</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (…) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (…) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.“</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.“ É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
“…Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos… Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília…“</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão…</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos… Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
Mas essa conversa não acabou: vou falar depois sobre os companheiros que fazem minha solidão feliz.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Lucida Grande", Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 13px; margin-top: 13px; padding: 0px; text-align: justify;">
(Correio Popular, 30/06/2002)</div>
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Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-77536708155347606622016-11-14T17:13:00.002-08:002016-11-14T17:16:11.436-08:00Sobre a Vida e a Morte!!!!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje33_XSga40-LCYNABDovGVk6cUURdQYra4M2FEx84AgUMaXkqkymxpEBd0JW6iWCId8aTXSuvcVAbacergReE5ahpffscekPCaraWbT1__L1m-PmnTIxhfQUG1IAn3bDYLa0jbS49pzA/s1600/menina-correndo-fe9bf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje33_XSga40-LCYNABDovGVk6cUURdQYra4M2FEx84AgUMaXkqkymxpEBd0JW6iWCId8aTXSuvcVAbacergReE5ahpffscekPCaraWbT1__L1m-PmnTIxhfQUG1IAn3bDYLa0jbS49pzA/s400/menina-correndo-fe9bf.jpg" width="400" height="331" /></a></div>
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de
um ser humano? O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: “Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” A vida é tão boa! Não quero ir embora…
Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: “Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?”. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: “Não chore, que eu vou te abraçar…” Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.
Cecília Meireles sentia algo parecido: “E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega… O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias… Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto…”
Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. “Minha filha, sei que minha hora está chegando… Mas, que pena! A vida é tão boa…”
Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.
Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: “O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?”. O médico olhou-o com olhar severo e disse: “O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?”.
Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.
Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.
Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a “reverência pela vida” é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?
Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.
Muitos dos chamados “recursos heróicos” para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da “reverência pela vida”. Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: “Liberta-me”.
Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: “Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei…”. Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.
Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a “morienterapia”, o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a “Pietà” de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-85542439211088485432016-11-14T17:13:00.000-08:002016-11-14T17:16:30.889-08:00A Leitura é Perigosa....Você sabia? Nos tempos em que eu era professor da UNICAMP fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer “esse entra”, “esse não entra” é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em vinte minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra.
Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma idéia que julguei brilhante.
Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: “Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!” Pois é claro! Não nos interessávamos por aquilo que ele havia memorizado dos livros. Muitos idiotas têm boa memória. Interessávamos por aquilo que ele pensava.
Poderia falar sobre o que quisesse, desde que fosse aquilo sobre que gostaria de falar. Procurávamos as idéias que corriam no seu sangue! Mas a reação dos candidatos não foi a esperada. Foi o oposto. Pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah! isso não lhes tinha sido ensinado.
Na verdade nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes. Uma candidata teve um surto e começou a papaguear compulsivamente a teoria de um autor marxista. Acho que ela pensou que aquela pergunta não era para valer.
Não era possível que estivéssemos falando a sério. Deveria ser uma dessas “pegadinhas” sádicas cujo objetivo e confundir o candidato. Por vias das dúvidas ela optou pelo caminho tradicional e tratou de demonstrar que ela havia lido a bibliografia. Aí eu a interrompi e lhe disse: “ Eu já li esse livro. Eu sei o que está escrito nele. E você está repetindo direitinho. Mas nós não queremos ouvir o que já sabemos. Queremos ouvir o que não sabemos. Queremos que você nos conte o que você está pensando, os pensamentos que a ocupam…” Ela não conseguiu. O excesso de leitura a havia feito esquecer e desaprender a arte de pensar.
Parece que esse processo de destruição do pensamento individual é uma consequência natural das nossas práticas educativas. Quanto mais se é obrigado a ler, menos se pensa. Schopenhauer tomou consciência disso e o disse de maneira muito simples em alguns textos sobre livros e leitura. O que se toma por óbvio e evidente é que o pensamento está diretamente ligado ao número de livros lidos. Tanto assim que se criaram técnicas de leitura dinâmica que permitem que se leia “Grande Sertão – Veredas” em pouco mais de três horas.
Ler dinamicamente, como se sabe, é essencial para se preparar para o vestibular e para fazer os clássicos “fichamentos” exigidos pelos professores. Schopenhauer pensa o contrário: “ É por isso que, no que se refere a nossas leituras, a arte de não ler é sumamente importante.” Isso contraria tudo o que se tem como verdadeiro e é preciso seguir o seu pensamento. Diz ele: “Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental.”
Quanto a isso, não há dúvidas: se pensamos os nossos pensamentos enquanto lemos, na verdade não lemos. Nossa atenção não está no texto. Ele continua: “Durante a leitura nossa cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos alheios. Quando esses, finalmente, se retiram, o que resta? Daí se segue que aquele que lê muito e quase o diz inteiro … perde, paulatinamente, a capacidade de pensar por conta própria… Este, no entanto, é o caso de muitos eruditos: leram até ficar estúpidos. Porque a leitura contínua, retomada a todo instante, paralisa o espírito ainda mais que um trabalho manual contínuo…”
Nietzsche pensava o mesmo e chegou a afirmar que, nos seus dias, os eruditos só faziam uma coisa: passar as páginas dos livros. E com isso haviam perdido a capacidade de pensar por si mesmos. “Se não estão virando as páginas de um livro eles não conseguem pensar. Sempre que se dizem pensando eles estão, na realidade, simplesmente respondendo a um estímulo, – o pensamento que leram… Na verdade eles não pensam; eles reagem. (…) Vi isso com meus próprios olhos: pessoas bem dotadas que, aos trinta anos, haviam se arruinado de tanto ler. De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo – ler um livro é simplesmente algo depravado…”
E, no entanto, eu me daria por feliz se as nossas escolas ensinassem uma única coisa: o prazer de ler! Sobre isso falaremos…
Que pipoquem experimentos!
Published 3 janeiro, 2009 Que pipoquem os experimentos 4 Comments
A vida me ensinou que não existe nada mais inútil que projeções futurológicas: o final é sempre outro… Mas pediram que eu me aventurasse… Assim, o que vou fazer é indicar algumas das tendências “escolares” que vejo no presente e imaginar seu destino futuro.
Em primeiro lugar há “escola tradicional”. A “escola tradicional” se caracteriza por ser baseada em “programas” em que os saberes, organizados numa determinada ordem, são estabelecidos por autoridades burocráticas superiores ausentes. Os professores sabem o programa e o ensinam. Os alunos não sabem e devem aprender.
Os alunos são agrupados em turmas independentes que não se comunicam umas com as outras. A atividade de pensar é fragmentada em unidades de tempo chamadas aulas, que também não se relacionam umas com as outras. Livros-texto garantem a uniformidade do ensino. A aprendizagem é avaliada numericamente por meio de testes.
As “escolas tradicionais”, como todas as instituições, são dotadas de mecanismos para impedir as mudanças. Muitas das “escolas tradicionais” são estatais, o que significa garantia de segurança, por meio de um emprego vitalício. Mas, como se sabe, a segurança põe a inteligência a dormir.
Prevejo que, daqui a 25 anos, essas escolas estarão do mesmo jeito, talvez pintadas com cores mais alegres.
Mas, de repente, os saberes começaram a pulular fora dos limites da “escola tradicional”. Circulam livres no ar —sem depender de turmas, salas, aulas, programas, professores, livros-texto—, dotados do poder divino da onipresença: o aprendiz aperta um botão e viaja instantaneamente pelo espaço.
O aprendiz se descobre diante de um mundo imenso, onde não há caminhos predeterminados por autoridades exteriores. Viaja ao sabor da sua curiosidade, quer explorar, experimenta a surpresa, o inesperado, a possibilidade de comunicação com outros aprendizes companheiros de viagem.
Mas o fato é que ele se encontra diante de uma tela de computador. É um mundo virtual. Trata-se apenas de um meio. E é somente isso, essa alienação da realidade vital, que torna possível a sua imensidão potencialmente infinita. Mas, como disse McLuhan, “o meio é a mensagem”. E a “massagem”…
Há o perigo de que os fins, a vida, sejam trocados pelo fascínio dos meios —mais seguros e mais extensos. Fascinante esse novo espaço educativo. Não é preciso ser profeta para prever que ele irá se expandir além daquilo que podemos imaginar, especialmente em se considerando a sua ligação com interesses econômicos gigantescos. Mas é preciso perguntar: “Qual é o sentido desses meios para os milhões de pobres que não têm o que comer? E quais serão as consequências do seu fascínio virtual?”.
Há, finalmente, um florescimento de experimentos educacionais alternativos.
Por oposição ao conhecimento virtual, essas experiências de aprendizagem se constroem a partir dos problemas vitais com que os alunos se defrontam no seu cotidiano, no seu lugar, na sua particularidade. Não há programas universais definidos por uma burocracia ausente porque a vida não é programável.
Os desafios que enfrentam as crianças nas praias de Alagoas, nas favelas do Rio, nas matas da Amazônia e nas montanhas de Minas não são os mesmos. Além dos saberes que porventura venham a ser aprendidos, esses experimentos buscam o desenvolvimento da capacidade de ver, de maravilhar-se diante do mundo, de fazer perguntas e de pensar.
Tenho a esperança de que esses experimentos continuarão a pipocar, porque é neles que o meu coração se sente esperançoso.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhz9GmB2EVdzc01Ye36NKUD5cCGE7AHc7QH4ji1tS30yZgE7U4CWEhcjkgvi_s_KwaWUMrTOzFWRPp_XT7f_PyzN68SVFT2rKXNR2Ie5Q5qw2QQ68l9gJFZQy4hyWpaEsId0axVsebECc/s1600/canyon+escape+iby.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhz9GmB2EVdzc01Ye36NKUD5cCGE7AHc7QH4ji1tS30yZgE7U4CWEhcjkgvi_s_KwaWUMrTOzFWRPp_XT7f_PyzN68SVFT2rKXNR2Ie5Q5qw2QQ68l9gJFZQy4hyWpaEsId0axVsebECc/s320/canyon+escape+iby.jpg" width="320" height="213" /></a></div>Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-48090424153326774312016-09-24T13:24:00.000-07:002016-09-24T13:24:19.361-07:00Escola do sofrimento por Charles Spurgeon<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0hHWcBsGX_NAyA3ZFVrqYYr7QNk7jkYQ1WlXECQ5TRrpFLy2kDu86OuPpVMSuGaclt1Sfr73DxcF9I69Gelej52SsdE8Bgqh1br9oRQFSX6S1TSv83DTI9X2rXc4Q7jpfQbO_BXEhTmQ/s1600/10492270_1213443398716367_1095295652953990228_n.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0hHWcBsGX_NAyA3ZFVrqYYr7QNk7jkYQ1WlXECQ5TRrpFLy2kDu86OuPpVMSuGaclt1Sfr73DxcF9I69Gelej52SsdE8Bgqh1br9oRQFSX6S1TSv83DTI9X2rXc4Q7jpfQbO_BXEhTmQ/s400/10492270_1213443398716367_1095295652953990228_n.jpg" width="400" height="298" /></a>
Nos dias de Spurgeon turistas americanos que retornavam da Inglaterra eram recebidos com duas perguntas: "Você viu a rainha?” e 'Você ouviu Spurgeon?'” "(AP Peabody," Spurgeon, " North American Review 86 [1858], 275). Na verdade, a memória do ministério de Spurgeon se tornou imortal.
Mas Spurgeon em si foi muito mortal. O pregador não foi de forma nenhuma à prova de balas. Na verdade, na maior parte de sua vida, Spurgeon cuidou de feridas profundas e lutou para lidar com uma miríade de doenças físicas e dramas emocionais.
Em 1867 Spurgeon sofreu seu primeiro ataque de nefrite crônica, ou doença de Bright (inflamação renal semelhante ao lúpus). Aos 35 anos ele foi diagnosticado com gota, uma inflamação das articulações ( numa época sem os alívios da medicina moderna). Em 1886, ele disse: "Quando eu estou nos dias mais difíceis da crise de gota, se alguém anda pesadamente e ruidosamente do outro lado da sala, eu sinto dor" ( MTP 49: 234). Em uma carta ao seu irmão, ele escreveu: "De tanta dor eu pensei que uma cobra havia me mordido e enchido minhas veias com veneno" ( Autobiography 3: 134).
Tantas dicas medicinais chegaram de amigos e familiares que Spurgeon disse que ele "estaria morto há muito tempo se tivesse tentado metade delas" ( ST 4, fevereiro de 1875).
Spurgeon também sofria de profundas crises de tristeza. "Não creio que haja qualquer pessoa neste lugar que já tenha tido ataques mais fortes de depressão de espírito do que eu mesmo tenho tido pessoalmente" ( MTP 15: 640). Depois de testemunhar sete pessoas pisoteadas até a morte, ele disse: "A simples visão da Bíblia me faz chorar – como posso pregar de novo?" ( MTP 37: 383-84).
Embora seja difícil diagnosticar os mortos, uma coisa é certa: Spurgeon viveu no centro das atenções e ao mesmo tempo da sombra profunda.
Em um sermão " Songs in the Night ", Spurgeon revelou a luta do cristão tentando louvar a Deus no escuro:
“É fácil cantar quando podemos ler as notas na luz do dia; mas é um cantor mais hábil aquele que pode cantar quando não há um raio de luz através da qual se possa ler, - que canta com o coração, e não a partir de um livro que ele possa ver, porque ele não tem meios de leitura, salvo o livro de seu próprio espírito vivo, de onde as notas de gratidão derramam cânticos de louvor na noite escura” ( MTP 44: 98-99).
O ministério de Spurgeon provocou um incêndio em todo o mundo porque foi forjado, com certeza, no fogo. "Eu acho que teria sido menos doloroso ter sido queimado vivo na fogueira do que passar por esses horrores e depressões de espírito" ( MTP 53: 137-38).
No entanto, mesmo no calor da crítica pública, assassinato de caráter, contratempos físicos e desafios emocionais, Spurgeon experimentou a bondade profunda de Deus.
Spurgeon viu as dificuldades como o martelo de Deus moldando pecadores em santidade e canalizou sua sofrimento em seus sermões. Não admira como a classe que trabalhava e sofria terrivelmente foi magnetizada por ele. "Você deve passar pelo fogo", disse ele, "se você quiser ter simpatia com outras pessoas que pisam as brasas" ( MTP 32: 590).
Aqui estão dez citações com seus contextos, forjados na bigorna da própria aflição de Spurgeon:
1. "A tempestade tem um gosto tênue em sua boca."
"Talvez, neste exato momento, no porão, ou em alguma cabine, nono meio do barulho e tumulto da fúria do oceano, quando muitos estão alarmados, há cristãos com faces calmas, esperando pacientemente a vontade de seu Pai, se deverá ou não andar em direção a porta do céu, ou para ser poupado para voltar à terra, no meio de provações e lutas da vida mais uma vez. Eles sentem que eles são bem tratados, eles sabem que a tempestade é um tênue sabor em sua boca, e que Deus o manterá e nada pode prejudicá-los; nada pode acontecer com eles, mas apenas o que Deus permitir ".
“Safe Shelter” (MTP 15, Sermon 902, p. 650).
2. "A maior bênção terrena que Deus pode dar a qualquer um de nós é a saúde, com exceção da doença ."
"A saúde está diante de nós como se fosse a grande coisa a se desejar acima de todas as outras coisas. É assim? Atrevo-me a dizer que a maior bênção que Deus pode dar a qualquer um de nós é a saúde, com exceção de doença. A doença tem sido frequentemente mais útil para os santos de Deus do que a saúde. Se alguns homens, que eu saiba, pudessem ser favorecidos com um mês de reumatismo, seriam, pela graça de Deus, adocicados maravilhosamente. "
C. H. Spurgeon, “The Minister in These Times” in An All-Round Ministry (Banner of Truth, 2000), p. 384, italics in the original.
3. "Os homens nunca vão se tornar grande no conhecimento de Deus até que se tornem grandes em sofrimento."
"Os homens nunca vão se tornar grande no conhecimento de Deus até que se tornem grandes em sofrimento. 'Ah!' Lutero disse: 'aflição é o melhor livro na minha biblioteca;' e deixe-me acrescentar, a melhor folha no livro de aflição é a mais negra de todas as folhas, a folha chamada peso, quando o espírito afunda dentro de nós, e não podemos suportar como poderíamos desejar. E mais uma vez; esse peso é de uso essencial para um cristão, se ele será usado por Deus para o bem aos outros. . . . Não há nenhum servo de Deus tão suave como aqueles que foram esfolados. Aqueles que estiveram na câmara da aflição sabem como confortar aqueles que estão lá. Não acredito que qualquer homem vai se tornar um bom médico, a menos que ele ande nos hospitais com paciente; e tenho a certeza de que ninguém vai se tornar mais parecido com Cristo, ou tornar-se um Consolador, a menos que ele se encontre no hospital da vida, bem como caminhando através dele, e tendo que sofrer ele mesmo primeiro."
“The Christian’s Heaviness and Rejoicing” (NPSP 4, Sermon 222, p. 461).
4. "É melhor ser ensinado pelo sofrimento do que ser ensinado pelo pecado!"
"Talvez não haja nenhuma maneira de nos ensinar tão completamente a baixeza do nosso coração como quando somos deixados segundo nossos recursos; talvez nunca saberemos nossa loucura, a menos que soframos como um tolo desmascarado pela dor, mas oh nos livre, Senhor! Evite por tua graça! É muito melhor ser ensinado pelo sofrimento do que ser ensinado pelo pecado! Melhor sofrer no calabouço de Deus do que se deleitar no palácio do diabo".
“Hezekiah and the Ambassadors, Or Vainglory Rebuked” (MTP 12, Sermon 704, p.438).
5. "As nossas enfermidades se tornar o veludo negro sobre o qual o diamante do amor de Deus ainda parece mais brilhante."
"A graça é dada para nos livrar do pecado, que é uma grande bênção; mas o que é o bem maior da graça exceto quando ela está presente no momento em que o julgamento vem? Certamente, a graça que não permanece firme na hora da tentação ou aflição, é um tipo muito espúrio da graça; e é melhor se livrar dela, se nós a temas, pois não é verdadeira. Quando um filho de uma mulher piedosa morre, o marido infiel vê a fé da mãe sendo consolada na dor. Quando o navio vai para baixo e se perde no mar, o comerciante ímpios se surpreende com renúncia do comerciante que está em Cristo. Quando dores disparam através de nosso corpo e a morte medonha aparece a vista, as pessoas vêem a paciência do cristão morrendo. Nossas enfermidades se tornam então o veludo negro sobre o qual o diamante do amor de Deus se mostra mais intensamente brilhante. Graças a Deus eu posso sofrer, graças a Deus eu posso ser objeto de vergonha e desprezo; para, que desta forma, Deus seja glorificado. "
“A Wafer of Honey” (MTP 52, Sermon 2974, p. 80).
6. "Cristão, Jesus não sofreu de modo a excluir o teu sofrimento."
"Cristão, Jesus não sofreu de modo a excluir o teu sofrimento. Ele carregou uma cruz, não para que você possa escapar da sua, mas para que você possa suportar. Cristo nos isenta do pecado, mas não da tristeza. Lembre-se disso e espere sofrer ".
C. H. Spurgeon, Morning and Morning (New York: Sheldon and Company, 1865), April 5, p. 96.
7. "Não há Universidade para um cristão como a da tristeza e provação."
"Israel precisava adquirir educação. O Senhor não estava indo para levar uma multidão de escravos para Canaã... para se comportarem como escravos lá. Eles tiveram que ser tutelados. O deserto foi a Oxford e Cambridge para estudantes de Deus. Lá eles foram para a Universidade, e Ele os ensinou e os treinou, e tiveram que obter sua graduação antes de entrar na terra prometida. Não há Universidade para um cristão como o da tristeza e provação ".
“Marah Better Than Elim” (MTP 39, Sermon 2301, p.151).
8. "Há momentos em que não conseguimos mais chorar, mas o Espírito geme em nós"
"Não somos nós mesmos que choramos? Sim, com certeza; e ainda assim o Espírito clama em nós também. As expressões estão corretas. O Espírito Santo pede e inspira o clamor. Ele coloca o grito no coração e na boca do crente. É seu clamor e gemido porque Ele sugere, aprova e nos educa através dele. Nós nunca teríamos gemido assim, se ele não tivesse primeiro nos ensinado o caminho. . . . Há momentos em que não podemos chorar em tudo, e, em seguida, ele grita e geme em nós. Há épocas em que dúvidas e medos são abundantes, e assim nos sufocam com suas emanações que não podemos sequer levantar um grito, e então o Espírito que habita em nós nos representa, e fala para nós, e intercede por nós, chorando em nosso nome. "
“Adoption –The Spirit and the Cry” (MTP 24, Sermon 1435, p. 537, italics in the original).
9 . "Meu caro amigo, quando o teu sofrimento te leva para o pó, adorore lá!"
"Meu caro amigo, quando o teu sofrimento te pressionar e te levar para o pó, adore lá! Se esse lugar tem vindo a ser teu Getsêmani, então ali apresente teu grande clamor e lágrimas "ao teu Deus. Recorde as palavras de Davi, "eu derramo o meu coração," - mas não pare por aí, termine com ele, - “eu derramo o meu coração diante dele." Vire o recipiente de cabeça para baixo; isso é uma coisa boa para esvaziá-lo, pois essa dor pode fermentar em algo mais azedo. Vire o recipiente de cabeça para baixo, e deixe cada gota correr para fora; mas que seja diante do Senhor. 'Ó, derrame teu coração diante dele: Deus é o nosso refúgio. "Quando estão abatidos debaixo de um pesado fardo de tristeza, em seguida, se prostre e adore o Senhor em uma entrega total de si mesmo à vontade divina. "
“Job’s Resignation” (MTP 42, Sermon 2457, p. 134).
10. "Não tenha medo da tempestade, ela traz a cura em suas asas, e quando Jesus está com você no barco a tempestade somente acelera o navio para seu porto desejado."
"Eu, pregando a vocês nesta hora, quero dar o meu testemunho de que os piores dias que eu já tive, acabaram por ser meus melhores dias... e quando Deus parecia mais cruel para mim, ele então sido tem sido mais gentil. Se houver qualquer coisa neste mundo para o qual eu o adore mais do que por qualquer outra coisa, é pela dor e aflição. Estou certo de que nestas coisas o mais rico amor e ternura se manifestou para mim. Os vagões do Pai Nosso ressoam mais fortemente quando eles estão nos trazendo o frete mais rico da abundancia de sua graça. Cartas de amor do céu são muitas vezes enviados em envelopes negros. A nuvem que é negra com horror é grande com misericórdia. Não temas a tempestade, ela traz a cura em suas asas, e quando Jesus está com você no barco, a tempestade apenas pode acelerar o navio para seu porto desejado. "
“Ziklag; Or, David Encouraging Himself in God” (MTP 27, Sermon 1606, p. 373).Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-66836781693303852872016-09-24T13:20:00.002-07:002016-09-24T13:21:46.244-07:00Coais um mosquito e engolis um camelo - Entre dois males...Quando você precisa enfatizar um ponto fundamental, a Hipérbole é uma ótima “ferramenta”. Não precisamos ter medo de usar o ‘exagero’ se ele for necessário para deixar bem claro o ponto que queremos enfatizar.
Em Mateus 23.24 a Bíblia nos mostra um excelente exemplo de como usar a hipérbole: “Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo”.
Quão contundente declaração Cristo fez. Como uma dardo esta verdade penetrou na mente de cada ouvinte – os Fariseus, a quem ele se direcionava, e todos que ali estavam para ouvir. Ele acusou os fariseus e os escribas de coarem mosquitos enquanto engoliam camelos.
O mosquito era o menor animal imundo encontrado na Palestina: “E todos os outros insetos que voam... serão para vós uma abominação. (Lv 11.23).
Por causa disso, todo líquido que os fariseus iam beber ele coavam através de um pano com fibras mínimas, para garantir de que nem o menor de todos os mosquitos estivessem presentes tornando a bebida impura. Eis uma analogia perfeita do cuidado e preocupação com os mínimos detalhes da lei que aparentemente estavam na mente dos fariseus e escribas.
Mas onde estava o problema? No verso anterior Cristo diz: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.- Jesus contrasta o zelo deles com as coisas mínimas com a ingestão de um Camelo.
Por que Jesus escolheu um camelo? O camelo era o maior animal imundo da Palestina: Destes, porém, não comereis; dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas; o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; esse vos será imundo; - (Lv 11.4).
Cristo mostra que um foco distorcido em minúcias muitas vezes se trata apenas de falso zelo – uma forma de esconder o fato de que aquilo que é fundamental está sendo desprezado. Aquilo que parece zelo é só uma cortina de fumaça para a impiedade escondida. Jesus traz com sua hipérbole uma imagem viva da relação distorcida que os escribas e fariseus tinham com Deus. Não queriam parecer impuros naquilo que era mínimo, no entanto, no que era fundamental...
Todos corremos o perigo de estar no mesmo lugar que os fariseus e escribas, ou seja, colocar todo o nosso esforço de piedade, de vida espiritual, no lugar errado: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”.( vs 25,26).
Jesus não está dizendo – como alguns hoje gostam de afirmar, para dar vazão a seu descompromisso em viver para glória de Deus em associação com o mundo – que o exterior não tem importância. Ou seja – que você pode e deve ser sujo por fora e limpo por dentro. Isso não passa de mais uma distorção ímpia como a dos fariseus.
Todos os grupos e seitas judaicas dos dias de Cristo eram zelosos na necessidade de lavar os utensílios... para manter a pureza cerimonial. Todos eles concordavam que era inútil limpar o exterior do copo e deixá-lo sujo por dentro. Não, eles não discordariam disso – pelo contrário. No entanto, na prática, é isso que a ‘piedade’, ( que é a vida vivida na presença do Altíssimo) dos adversários de Cristo tinham conseguido alcançar.
Comportamento externo é importante, não se engane; o problema é que muitos escribas e fariseus não tinham trabalhado também em suas almas. Ficando apenas focados na conformidade externa com a Lei, esqueceram que essa conformidade externa não era suficiente. Não viram que o mal, em última análise, é um problema do coração – que a maldade humana e cada pecado começa lá e apenas se expressa no lado externo – o lado de fora do copo. Jesus não está dizendo que alguém pode ter o interior do copo limpo – o coração – enquanto as obras ( o lado externo ), a vida, expressa pecado, mundanismo, impiedade... Mas que o problema de fato começa no coração – e lá deve estar focado em primeiro lugar o nosso zelo numa vida que é vivida diante de Deus (Piedade).
Há um texto onde Jesus enfatiza o lado interno e externo – não despreza o externo em função do interno,mas mostra que a verdadeira vida espiritual no Reino de Deus engloba tudo:
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta... (Mt 5.21-30).
Aqueles que se preocupam apenas com o que os outros vêem e não com a escuridão que está dentro – estão debaixo da ira de Deus. Não importa o quanto o exterior de um copo esteja limpo – se o interior estiver sujo – ele continua contaminado e imundo.
A Palavra de Deus não trata apenas da aparência externa (Ela trata) mas seu objetivo é a pureza do coração que se expressa nas atitudes e maneira de viver que se expressam a vista de um mundo em trevas como luz:
Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado.
Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.(Lv 19.17,18)
Os fariseus perderam algo – (que hoje de uma forma oposta tem sido defendido por aqueles que criticam os Fariseus) – De que a pureza exterior depende da pureza interior.
Muitos querem afirmar que podemos ser impuros exteriormente enquanto somos puros interiormente – Esta é a perversão oposta a dos Fariseus, mas tão diabólica quanto a deles. O exterior tem que expressar a pureza interior – esse é o ensino bíblico. É isto que Cristo está enfatizando:
“Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo”.(Mt 23.26).
Cristo poderia ser mais claro? – Primeiro o interior – Esse não é o fim do que Ele disse. Primeiro cuide do coração... e qual deve ser o resultado? Não que o exterior não tenha importância – o exterior deve expressar o interior – o coração limpo – “...para que também o exterior fique limpo”
Jesus está enfatizando a santidade que deve e só pode começar no coração, e que deve se expressar na vida exterior. Com sua hipérbole Cristo destrói a hipocrisia farisaica que tinha esquecido o centro, o coração – mas também destrói a hipocrisia daqueles que hoje querem enfatizar que o homem pode ter o coração limpo sem que isso se expresse numa vida limpa, separada do pecado, que não se conforma com o mundo ao redor, separada para Deus – Limpo dentro, e por isso, limpo fora. O mundanismo jamais terá uma âncora no ensino de Cristo. A Bíblia jamais dá suporta para a ideia diabólica de se escolher o "mau menor."
O Puritano Matthew Henry diz que a ‘renovação que a graça santificante opera no interior, terá uma influência poderosa no exterior – mas que devemos lembrar que esse poder opera de dentro – do coração – para fora’.
E diz mais: “Somos hipócritas, se não conseguimos mortificar aquelas coisas que só Deus pode ver. Os pensamentos, sentimentos, intenções nos condenarão”.
Os pecados internos terão que ser mortificados diante de Deus. E externamente então, teremos ( o exterior expressará o interior – já que a “boca fala do que o coração está cheio” – A vida externa expressa o interior invisível ) vida santa e separada diante de um mundo alienado de Deus. Ou seja, nem camelos e nem mosquitos.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-50023016202901049202016-09-24T13:04:00.000-07:002016-09-24T13:04:02.251-07:00Igreja muito engraçadaERA UMA IGREJA
...não tinha teto, não tinha nada.
Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas.Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.
Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.
Que sonho bom...
Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-11562392685036236072016-09-24T12:58:00.000-07:002016-09-24T12:59:19.850-07:00Papo de democracia!!!
Um bando de ratos que vivia n um buraco do assoalho de uma casa. Todo mundo sabe que ratos gostam de queijo. E havia um queijo enorme, amarelo, cheiroso, sobre a mesa da sala onde estava o buraco. Os ratos, de dentro do seu buraco, olhavam o queijo e sonhavam sobre o dia em que em que juntos, ordenadamente, alegremente, haveriam de comer o queijo. O queijo era grande para todos. Todos comeriam o queijo fraternalmente. Nenhum rato ficaria com fome. Que sonho mais bonito! Mas por que não comiam o queijo? Por causa do gato que guardava o queijo. O gato era o obstáculo que se interpunha entre os ratos e o queijo. Eliminado o gato seria o paraíso! É sempre assim: diante do gato todos os ratos são irmãos. E marchavam gritando palavras de ordem: “Os ratos, unidos, jamais serão vencidos...”
Pois não é que um dia o gato desapareceu? Para onde foi, ninguém sabe. Os ratos não podiam acreditar! Chegara a hora de realizar o seu sonho! A participação fraterna e socialista no bem supremo, o queijo. Correram para o queijo. Os ratos mais fortes, na frente. E os ratos fracos, humildemente, atrás, como na vida...
Aí uma metamorfose aconteceu. Ao chegar ao queijo os ratos perceberam que queijos sonhados não eram iguais aos queijos reais. Os queijos sonhados são infinitos: pode-se comer deles à vontade que não acabam. Mas os queijos reais, cada mordida de um é uma mordida a menos para o outro. E à fraternidade seguiu-se a luta. Não entre gatos e ratos, mas entre ratos e ratos. E os ratos, que até então só sabiam sorrir e viviam cantando canções de fraternidade, arreganharam os dentes afiados uns para os outros. E aí os ratos se dividiram em ratos gordos de dentes afiados e ratos magros que viviam amedrontados. E os ratos magros, de dentro do seu buraco, olhavam para os ratos gordos, comendo o queijo. E notaram então uma horrível transformação: os ratos gordos tinham a cara igualzinha à do gato. Porque, entre gato e rato a diferença é pouca: só uma letra...
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVTjTWD6Ibu4fEVgbH9Jqqi-mBUQGp5P-uezXn7nDVkhUaJ6gbd9YxSVJWQLv74qGh7wlVknLFuF-HNKLHsPbg4CMQ_aQ3tO3DC4QCgcFq2oH7EsUa5emACPowIchtlrRDfLRUHEy-pJ8/s1600/269160_416303671763681_534273133_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVTjTWD6Ibu4fEVgbH9Jqqi-mBUQGp5P-uezXn7nDVkhUaJ6gbd9YxSVJWQLv74qGh7wlVknLFuF-HNKLHsPbg4CMQ_aQ3tO3DC4QCgcFq2oH7EsUa5emACPowIchtlrRDfLRUHEy-pJ8/s320/269160_416303671763681_534273133_n.jpg" width="320" height="207" /></a></div>Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-50657282163217992772014-03-15T06:28:00.000-07:002014-03-15T06:28:00.005-07:00A música é apenas uma serva!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Sj6UsICxl2TceI6dYR9dM8VXD-vEhMlgJxeUDwKONL1nfckAUMVG5BF681YM2iKsK41K5ibcFw3_1upYDLmN9L0No3eWrktXJokiblSsNkRRZ8piqaYLFX6haIm9kx6pRCEEr67ChlA/s1600/download+(28).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Sj6UsICxl2TceI6dYR9dM8VXD-vEhMlgJxeUDwKONL1nfckAUMVG5BF681YM2iKsK41K5ibcFw3_1upYDLmN9L0No3eWrktXJokiblSsNkRRZ8piqaYLFX6haIm9kx6pRCEEr67ChlA/s320/download+(28).jpg" /></a></div>
No Pais de Galles, minha terra natal, havia uma expressão que ouvíamos com frequência. A expressão se referia não ao coral, e sim ao canto congregacional; era conhecida como “o demônio do canto”. Esta expressão queria dizer que o assunto do cantar produzia mais contendas e divisões nas igrejas do que qualquer outra das atividades da igreja. À parte disso, a música, em suas variadas formas, faz surgir todo o problema do elemento de entretenimento, insinuando e levando as pessoas a virem aos cultos para ouvir música, e não para adorar.
Conforme já disse em noutra conexão, temos de interromper determinados maus hábitos que têm penetrado a vida de nossas igrejas e se transformado em uma tirania. Já me referi à forma rígida do culto e às pessoas que se dispõe a brincar com a verdade e tentam muda-la, mas resistem a qualquer tentativa de alteração na ordem do culto e nessa rígida forma. Portanto, sugiro que é chegado o tempo de fazermos a seguinte pergunta: por que é necessária toda esta ênfase sobre a música? Por que a música é tão importante? Enfrentemos esta questão; e, por certo, à medida que fizermos isso, chegaremos a conclusão de que aquilo que devemos buscar e almejar é uma congregação de pessoas que entoam juntas louvores a Deus; e que a verdadeira função dos instrumentos é acompanha-las. Compete-lhes aos instrumentos e à música serem um acompanhamento, e não um ditador, nunca devemos permitir-lhes ocupar esta posição, eles devem sempre serem subservientes.
Portanto, eu diria como regra geral: conserve a música em seu devido lugar. Ela é uma criada, uma serva; não lhe devemos permitir que domine ou controle as coisas, em nenhum sentido.
Autor: D. Martyn Loyd-JonesPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-63086743954251948422014-03-15T06:08:00.001-07:002014-03-15T06:08:53.682-07:00Tipos de "crentes" na minha geração...(para descontrair)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23qzdyWVDa9pcBXOu7BEPk7Q4sgNhMs-OjAbtrSvwkxxldsLTXICCF3axW7L92XnTwlc-eMhCjUOL-rLmLZFMS_VBO0RmJ5-dcIbaLH1X_hsdZDqrd9s2DOcSRvqSn28CE5qhRjHxa9E/s1600/1391569_530272343721573_79960452_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23qzdyWVDa9pcBXOu7BEPk7Q4sgNhMs-OjAbtrSvwkxxldsLTXICCF3axW7L92XnTwlc-eMhCjUOL-rLmLZFMS_VBO0RmJ5-dcIbaLH1X_hsdZDqrd9s2DOcSRvqSn28CE5qhRjHxa9E/s320/1391569_530272343721573_79960452_n.jpg" /></a></div>
CRENTE “CHICLÉTS” - SÓ MASTIGA A PALAVRA, MAS NÃO ENGOLE…
CRENTE PIOLHO – ANDA PELA CABEÇA DOS OUTROS…
CRENTE PIPOCA – VIVE DANDO PULO….
CRENTE MACACO – VIVE PULANDO DE IGREJA EM IGREJA…
CRENTE NÔMADE - VIVE TROCANDO DE HABITAT…
CRENTE PASSAGEIRO – VIVE PASSEANDO DE IGREJA EM IGREJA…
CRENTE CARRAPATO – VIVE COLADO NOS OUTROS…
CRENTE SANGUESSUGA – VIVE SUGANDO OS BENS DOS IRMÃOS…
CRENTE URUBU – VIVE SE ALIMENTANDO DA CARNE DOS IRMÃOS… “HUM… HOJE VAMOS COMER PASTOR A MILANESA!!!!”
CRENTE CAMALEÃO – ESTÁ TODA HORA DE MUDANÇA PARA SE ADAPTAR AO NOVO HABITAT…
CRENTE 007 – ESSE É O AGENTE SECRETO DE CRISTO INFILTRADO NO SUBMUNDO DE SATANÁS…(NINGUEM, REALMENTE NINGUÉM SABE SE ELE É CRENTE, NEM ELE)
CRENTE IÔ-IÔ – ESTÁ SEMPRE SAINDO E VOLTANDO PARA A MÃO DE DEUS…
CRENTE ELEVADOR – ESTÁ SEMPRE SUBINDO E DESCENDO NA VIDA ESPIRITUAL…
CRENTE AVESTRUZ – VIVE COLOCANDO A CABEÇA EMBAIXO DA TERRA QUANDO TEM UM PROBLEMA….
CRENTE LEÃO – NÃO SE META COM ELE, POIS ELE É O REI DA IGREJA…
CRENTE JACARÉ – TEM UMA BOQUINHA…
CRENTE PAPAGAIO – SÓ SABE ORAR COM NO MÁXIMO USANDO 20 PALAVRAS…
CRENTE PINGÜIM – VIVE SEMPRE NUMA GELEIRA ESPIRITUAL…
CRENTE CHUCHU – NÃO TEM GOSTO DE NADA…
CRENTE DENOREX – PARECE MAS NÃO É…
CRENTE BRASTEMP – NÃO TEM COMPARAÇÃO… (COM CRISTO)
CRENTE NIGUEL MANSEL – CORRE UM MONTE MAS NUNCA GANHA UMA PELEJA…
CRENTE RUBINHO BARRICHELO – FREIA NO FIM DA PROVA SÓ PRA DEIXAR TODO MUNDO PASSAR POR VOCÊ NA VIDA ESPIRITUAL…
CRENTE PULGA – TÁ SEMPRE COÇANDO A SUA ORELHA.
CRENTE TOCHA – TÁ TODA HORA QUEIMANDO… “QUEIMA DEMÔNIO, QUEIMA…”
CRENTE KIKO (DO CHAVES) – ESSE NÃO SE MISTURA COM A “GENTALHA”
CRENTE CHAPOLIN – VOCÊ PODE CONTAR COM TUDO, MENOS COM SUA ASTÚCIA…
CRENTE BALAÃO – ENXERGA ESPIRITUALMENTE MENOS QUE UMA MULA…
CRENTE NOÉ – NUNCA AS COISAS SÃO COM ELE, “NOÉ COMIGO IRMÃO”
CRENTE HOMEM-ARANHA – VIVE SUBINDO PELAS PAREDES POR QUALQUER COISA…
CRENTE 6Hrs – SEMPRE DEPENDENDO DA ORAÇÃO DOS IRMÃOS: “SEIS” ORA POR MIM?”
CRENTE ALELUIA, GLÓRIA A DEUS – PASTOR PREGANDO: “PORQUE O DIABO VEIO PARA MATAR…” E O IRMÃO DIZENDO: ALELUIA GLÓRIA A DEUS
CRENTE ZAGALO – OS IRMÃOS VÃO TER QUE ENGOLIR
CRENTE ARI PISTOLA - SÓ CONHECE O ANTIGO TESTAMENTO, A LEI E OS PROFETAS
CRENTE CHACRINHA – SÓ DÁ ABACAXI PARA OS IRMÃOS.
CRENTE TORTÉI – NO SEU INTERIOR, SÓ ABOBRINHA
CRENTE PÃO DE FÔRMA – MIOLO MOLE, CASCA GROSSA, CHATO E QUADRADO
CRENTE REXONA – A BÍBLIA SEMPRE DEBAIXO DO BRAÇO…ARGH, QUE CHEIRO DE SUVACO!!!
CRENTE RADICCI- AMARGO QUE SÓ ELE
CRENTE CABELEREIRO – TRABALHA SÓ PRA FAZER A CABEÇA DOS OUTROS…
CRENTE RIVALDO – SE ACHA O BOM E INJUSTIÇADO!
CRENTE URSO – NO INVERNO, FICA HIBERNANDO.
CRENTE AÇÚCAR – SE SAIR COM CHUVA, DERRETE.
CRENTE QUIABO – VIVE ESCORREGANDO.
CRENTE BORBOLETA – QUE ANDA DE IGREJA EM IGREJA.
CRENTE ÔBA-ÔBA – “TUDO É FESTA”.
CRENTE CARRINHO-DE-MÃO – ALGUÉM TEM QUE EMPURRÁ-LO ATÉ A IGREJA.
CRENTE GELINHO – CHEIO DOS “NÃO ME TOQUES!”
CRENTE FLORZINHA DE JESUS – QUALQUER COISA, SAI DA IGREJA.
CRENTE GABRIELA – “EU NASCI ASSIM, EU CRESCI ASSIM, E EU SOU ASSIM, VOU SER SEMPRE ASSIM, GABRIEELA…”
CRENTE MACHADO – QUALQUER IDÉIA, ELE JÁ CORTA.
CRENTE BULE – DE “PÔ CAFÉ” (POUCA FÉ).
CRENTE ESCOTEIRO – SÓ VAI EM ACAMPAMENTO.
CRENTE ROCAMBOLE – ENROLADO…
CRENTE KODAK – VIVE DE REVELAÇÃO.
CRENTE ENXADA – QUANDO O PASTOR ESTÁ PREGANDO, ELE DIZ: “É PRÁ MIM!”
CRENTE PÁ – QUANDO O PASTOR ESTÁ PREGANDO, ELE DIZ: “É PÁ ELE!”
CRENTE ALELUIA – SÓ DIZ ALELUIA NA HORA ERRADA.
CRENTE COM DOM DO CANTO – FICA LÁ NO CANTO DA IGREJA ENCOSTADO, E NÃO QUER SABER DE TRABALHAR!
CRENTE CELULAR – SÓ VIVE DESLIGADO OU FORA DE ÁREA.
CRENTE AVIÃO – VIVE NAS NUVENS.
CRENTE FOGUETE – VIVE NO MUNDO DA LUA.
CRENTE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS – VIVE SONHANDO. ACORDA, ALICE!
Ainda podemos acrescentar o "crente caroneiro - aquele q não contribui e ainda reclama q falta alguma coisa na igreja!!!Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-28176881110024768962014-03-14T11:41:00.001-07:002014-03-14T11:41:24.798-07:00A defesa da Verdade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoija9Chxb4873O_34zG98j7pO7whgWuVEsMUsueMWYrbZSO7iGA72NJxGHCts7jf4wco1zzMT-dVKAIg4FlXXz5OFoF13PQ3DNq85BUd9nJAloSgvQtcyOR5z_x4BUJjuDaNbTYugJeY/s1600/1376486_10203335300372117_2089807490_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoija9Chxb4873O_34zG98j7pO7whgWuVEsMUsueMWYrbZSO7iGA72NJxGHCts7jf4wco1zzMT-dVKAIg4FlXXz5OFoF13PQ3DNq85BUd9nJAloSgvQtcyOR5z_x4BUJjuDaNbTYugJeY/s320/1376486_10203335300372117_2089807490_n.jpg" /></a></div>
Existe tal coisa?...
Claro! Paulo fala de "lutar juntos pela fé" e ainda menciona a "defesa do Evangelho".
Além disso, todos os Profetas foram defensores da verdade na sua geração!
No entanto, o que é defender a verdade? A verdade precisa de defesa?
Ora, para Paulo defender a verdade ou o Evangelho era basicamente algo a se fazer em duas frentes:
1. Na encarnação coerente dos ensinos do Evangelho de Jesus conforme recebido dos apóstolos e entregue aos demais, sem alterações;
2. Na afirmação da verdade do Evangelho mediante a palavra ensinada;
Assim, defender o Evangelho não é viver brigando contra nada. Ao contrário, a defesa do Evangelho é, sobretudo, a sua própria proposta, vivida de modo sincero e prático, e com toda harmonia entre o ensino e a encarnação dele [que é a única forma bíblia de ortodoxia].
Portanto, a defesa do Evangelho só acontece pela vivência do Evangelho!
O que passa disso é discussão...
Sim, apenas apologias tolas e desprovidas de significado...
A Defesa do Evangelho é a sua prática encarnada em amor!...
O resto é papo teológico...
Mera distração!Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-53924284260352101422012-02-06T16:36:00.001-08:002012-02-06T16:37:35.913-08:00A queda de Satanás e as nossas Quedas Satânicas!Paulo nos diz que a queda de Satanás deu-se em razão da soberba; e quando assim afirma faz uma advertência quanto a que não se “ordenasse” ninguém espiritualmente imaturo para o ministério do serviço aos santos; ou seja: à Igreja.<br /><br />Na realidade pouco se sabe sobre essa “Queda de Satanás”, exceto pelas referencias arquetípicas que aparecem em Isaías e Ezequiel, a primeira relativa à soberba de Babilônia e a segunda concernentemente à soberba do Rei de Tiro.<br /><br />No mais, não fosse pela alusão que Paulo faz à soberba do diabo e sua queda [laço], pouco ou nada se teria, posto que tudo o mais nos venha das construções judaicas extra bíblicas e do aproveitamento delas pelos primeiros “pais da Igreja”.<br /><br />No entanto, havendo [...], como de fato há a figura real de Satanás, pouca coisa faz tanto sentido espiritual e psicológico, como atribuir sua “queda” ao pecado da soberba; ou seja: ao seu Narcisismo; e, nesse caso, a lenda grega do Narciso seria a versão não bíblica do fenômeno satânico do auto-encantamento com a própria beleza, grandeza, poder e formosura [...] — o que refletiria o Inconsciente Coletivo Humano como fonte de informação de tal ocorrência oculta nas sombras da Bíblia.<br /><br />O fato, todavia, psicologicamente, é simples: toda criatura dotada de dons especiais corre o risco de surtar de paixão por si mesma!<br /><br />E mais:<br /><br />Seja isto [...] relacionado ao que quer que seja, porém, inevitavelmente este é um fenômeno que nunca se desvincula dos poderes da genialidade, da inteligência, da beleza, da força de persuasão, do charme encantador, do poder de influenciar, da capacidade de se fazer maior ou melhor [...] aos sentidos dos demais.<br /><br />Entretanto, em nenhum espaço psicológico tal fenômeno encontra melhor ambiente de expansão do que na “vivencia do divino”; ou seja: na experiência do santo, do ungido, do espiritualmente elevado, do superdotado de dons; sejam dons de sabedoria, de conhecimento, de profecia, de milagres, de curas, de persuasão pela palavra..., etc.<br /><br />A alma humana tem no Sublime que se aplique à criatura a sua maior e mais insidiosa tentação!...<br /><br />É quando a criatura se acostuma a ser tão especial, que, não se esquecendo de si mesma [...], todavia, se esquece apenas da Fonte de Origem da Graça que a tornou tão especial.<br /><br />Este é o pecado da virtude; o pecado da maravilha; o pecado da beleza [seja ela de que nível e perspectiva possam ser]; o pecado do poder que influencia e mobiliza; o pecado dos contemplados; o pecado dos seres singulares; o pecado dos celebrados; o pecado dos ungidos; o pecado dos profetas; o pecado dos líderes; o pecado dos que carregam oráculos; o pecado dos mestres; o pecado dos gurus; o pecado dos mensageiros que passam a crer que a mensagem é deles!<br /><br />Ora, em qualquer ambiente da existência tal pecado se oportuniza; porém, quando acontece de ele ser vinculado explicitamente ao “divino”, então, sua potência e profundidade não têm termos de comparação.<br /><br />Um homem ou mulher belo; um indivíduo rico materialmente; um político influente; um artista extraordinário; um empresário de sucesso; um grande proprietário; etc... — frequentemente se tornam arrogantes, altivos, soberbos e enfatuados; porém, nunca no nível dos que associam seus poderes aos da “divindade”.<br /><br />Quando, porém, a “virtude” decorre da “representação” de Deus na existência, então tal surto se torna incontrolável em suas expressões de grandeza e delírio!...<br /><br />Até mesmo os grandes reis e imperadores, ou mesmo líderes políticos como Hitler, precisaram de alguma forma de “unção divina” para que seus surtos de grandeza atingissem os níveis satânicos que alcançaram; e isto pode ser verificado em exemplos que nos vêm da antiga Suméria, dos gregos clássicos, dos babilônios, dos persas, dos romanos, dos papas cristãos, dos profetas e mulás políticos do islã, ou mesmo dos governantes políticos ungidos do protestantismo.<br /><br />Entretanto, nada se compara em dissimulação de virtude satanizada e oculta [...] aos que exercem os papéis de ungidos do Senhor nos ambientes da religião; seja ela grande ou pequena; seja a partir de uma grande catedral ou no fundo de um quintal; seja com estolas e aparatos ou apenas com chapéu de palha na cabeça [...]; mas se o povo olhar para tal pessoa como o representante de Deus, então, inevitavelmente Satanás ali encontrará o seu lugar de instalação gradual e poderosa.<br /><br />Daí a ênfase do Novo Testamento ser no Corpo de Cristo, e não em indivíduos como expressão de dons, carismas e poderes!<br /><br />Sem que os dons sejam um exercício coletivo de poderes e graças, no Corpo de Cristo, todos surtam e tudo se sataniza. Sim; ninguém escapa!<br /><br />Ora, até mesmo na coletividade do Corpo de Cristo, sem que o espírito simples de diaconia e serviço sejam a regra áurea, o surto inevitavelmente aparece; não na expressão do “eu sou”, mas na ufania do “nós somos”.<br /><br />Não foi à toa que Noé, o salvador do mundo antigo tenha sido profanado sexualmente pelo seu filho Cão, pois, do contrário, seria mais do era como homem aos nossos sentidos; ou que Abraão tenha vacilado e duvidado, tomando Hagar para mulher, pois, do contrário, seria uma emanação de Deus no mundo; ou que Moisés tivesse que ter sido relativizado pela desobediência, não entrando na Terra da Promessa, pois, de outra feita, ele seria o Cristo; ou que Jó tenha tido suas iras e raivas expostos ante a tortura dos seus “amigos”, pois, sem que assim o fosse, ele nos seria “o varão de dores, e que sabe o que é padecer”; ou que Davi, o homem segundo o coração de Deus, tivesse que ter mostrado a sensualidade do seu coração de homem, pois, de outra forma, seria o rei dos reis; ou, para não irmos longe demais, que Pedro não tivesse negado e vacilado em algumas ocasiões, pois, em assim não tendo sido, seria mesmo, para todos [...], o Papa dos Papas; ou que Paulo não tivesse que ter carregado um espinho na carne, pois, de outro modo, seria um Médium entre o 3º céu e os homens.<br /><br />São as revelações dessas desvirtudes humanas que salvam alguns humanos muito especiais de terem o destino de Satanás!<br /><br />Aquele, porém, que não confessa os seus pecados, ou que não tem a benção de que eles sejam percebidos, ou que venha a dissimulá-los muito bem, em geral demonizam-se gradualmente sem que o percebam; e, mais adiante, tornam-se satanases de tropeço para si mesmos e para o povo.<br /><br />Daí também a ênfase de Jesus em que o maior se tornasse o menor; que o mais elevado fosse o servo de todos; que o mestre fosse o que lavasse os pés dos demais; e, sobretudo, que se buscasse um lugar de humilhação diante dos homens, para que pudéssemos ser exaltados diante de Deus.<br /><br />Sim; Jesus não apenas nos mandou sermos humildes de espírito, mas mesmo ordenou que nos humilhássemos diante dos homens; pois, do contrário, o coração de qualquer um viaja da vaidade à soberba sem que a pessoa note.<br /><br />É somente em fraqueza que o poder de Deus pode se aperfeiçoar em nós; posto que a nossa natureza humana seja essencialmente satânica quando exposta ao “divino” sem que o seja em fraqueza.<br /><br />O caminho da glória de Deus em nós é o caminho da nossa relativização consciente e confessada; bem como é a vereda do gloriarmo-nos nas nossas próprias fraquezas; pois, somente assim, em fraqueza, seremos fortes no poder de Deus.<br /><br />Assim, somos remetidos para o caminho da fraqueza, do arrependimento que se confessa, da debilidade que se declara, da condição humana que não se esconde; e, sobretudo, somos remetidos a buscarmos em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”; a fim de não cairmos no caminho satânico da usurpação do que é de Deus [...] e em nós esteja por Sua absoluta Graça.<br /><br />Desse modo, quando vemos pessoas exaltando seus dons, ou convidando outras para provarem de seus poderes carismáticos; ou ainda: estimuladas pessoas a irem ao “lugar/divino/instituído para a manifestação do poder de Deus [...]; saibamos: estamos sendo cantados e seduzidos pela voz do próprio Satanás.<br /><br />Olhemos para Jesus, que nunca fez propaganda de Si mesmo; e que não permitia que se divulgasse o que Ele mesmo fazia; posto que andasse segundo o Pai, e não segundo o diabo.<br /><br /><br /><br />Nele, que a Si mesmo se humilhou e foi obediente até a morte, e morte de Cruz,<br /><br /><br />Caio<br />18 de janeiro de 2012<br />Lago NortePr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-42689516865910613882011-09-30T08:02:00.001-07:002011-09-30T08:12:48.678-07:0010 anos de Ig. Batista Betel na cidade de Alto Caparaó<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaur7y5M8QRr5zvXO1zFNRICv0L0WBZyR4YbfhYSQXJibPSTFE3bPspCfC8721kt9hL-F1hEUsNJlMzwlUrioHFYiz3hJoVkBpJReipK9f8naHjVMJR7CbMWYGcDUKcPwIhxSL3p2gWg/s1600/DSC00615.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaur7y5M8QRr5zvXO1zFNRICv0L0WBZyR4YbfhYSQXJibPSTFE3bPspCfC8721kt9hL-F1hEUsNJlMzwlUrioHFYiz3hJoVkBpJReipK9f8naHjVMJR7CbMWYGcDUKcPwIhxSL3p2gWg/s320/DSC00615.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5658170863232707266" /></a><br />Estes dias estaremos comemorando 10 anos de ajuntamento na cidade de Alto Caparaó.<br />Destes 10 anos nossa familia está procurando servir a 4 anos aproximadamente com amor e sendo aperfeiçoada nas suas dificuldades. <br />Paro para agradecer a Deus a oportunidade de ser alcançado por ele. De ter recebido dele a dádiva de ser um cooperador no seu Reino.<br />Oro para que a cidade onde estamos possa ser mais trabalhada pelo agir de Cristo.<br />Oro para que levante em nossa cidade uma geração de discipulos que temam a Deus e mais nada.<br />Oro para que a religiosidade fique fora de nós na pratica.<br />Oro para que sejamos agentes de saude espiritual e não doença mental.<br /><br />Enfim sou muito grato a Deus pelo tempo que acredito ser contabilizado por ele entre nós.<br /><br />Pr Carlos Eduardo (manhã de 30 de Setembro de 2011)Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-19009965644529987802011-08-01T09:04:00.000-07:002011-08-01T09:12:56.958-07:00Um Caminho...de frases que não nos colocam nos trilhos da verdadeira vida!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs6FqOjcLeDjhJkZt833v0KKLLIvTFeE8Uy_DEiIJ4BDEt38nts3Ab8AbOsgZponv8ioMdPpFlglnbsmedqpOw4ykgIcqqvId8g2lYpk9peOFF-Kmw2N1c88myZFSMB2MGUWGjVtFpXS8/s1600/2008-05-21-estacao-trem-rio-grande-serra.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs6FqOjcLeDjhJkZt833v0KKLLIvTFeE8Uy_DEiIJ4BDEt38nts3Ab8AbOsgZponv8ioMdPpFlglnbsmedqpOw4ykgIcqqvId8g2lYpk9peOFF-Kmw2N1c88myZFSMB2MGUWGjVtFpXS8/s320/2008-05-21-estacao-trem-rio-grande-serra.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635920054083253362" /></a><br /><br />1. Amém? Está fraco. AMÉM? Amém ou não amém?<br />2. Quem quer receber uma bênção de Deus hoje, levante a mão.<br />3. Existe a lei da semeadura, e o número da conta é...<br />4. Isso é roubo, meu irmão; você nasceu pra ser cabeça, não cauda! <br />5. Esse acidente aconteceu porque você deve ter dado brecha.<br />6. O Diabo quer lhe destruir. <br />7. Estou vendo uma obra de bruxaria em sua vida.<br />8. Vamos quebrar as setas inimigas. <br />9. Nada vai impedir que você seja um conquistador.<br />10.Não há nada de errado com o dinheiro; o único problema é o amor ao dinheiro.<br />11. Nossa denominação ainda vai conquistar o mundo.<br />12. A partir de hoje São Paulo nunca mais será igual.<br />13. Nós somos um povo que não conhece derrota.<br />14. Venha para Jesus e pare de sofrer.<br />15. Você é filho do Rei e não merece estar nessa situação.<br />16. Temos a visão de conquistar a Europa para Cristo.<br />17. Essa doença não existe, ela é apenas uma ameaça do Diabo.<br />18. Deus está nos dirigindo para abrirmos uma igreja em Boca Raton.<br />19. Vamos amarrar os demônios territoriais que estão sobre o Brasil.<br />20. Todos os que fizerem a campanha das sete semanas alcançarão seus sonhos.<br />21. Compre esta Bíblia fantástica com os comentários de...<br />22. Estamos num mover apostólico e o avivamento brasileiro é semelhante ao do livro de Atos.<br />23. Teremos uma explosão de milagres na maior concentração religiosa da história. <br />24. Vamos ficar em pé para receber o Grande Homem de Deus, fulano de tal, com uma salva de palmas. <br />25. Quando vejo essa multidão de quinze mil pessoas, só tenho vontade de dizer que amo cada um de vocês.<br />26. O Reino de Deus precisa de um candidato na Câmara; vamos eleger nosso irmão que vai fazer a diferença.<br />27. Deus abrirá uma porta de emprego para você, meu irmão. <br />28. Semana que vem teremos mais uma sessão de cura interior.<br />29. Enquanto não pedirmos perdão ao Paraguai pela guerra, nunca seremos uma nação próspera. <br />30. Os Estados Unidos são uma bênção porque o presidente deles é crente.<br />31. Tudo é miçanga, só Deus é jóia.<br />32. Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono.<br />33. Este carro ficará desgovernado em caso de arrebatamento.<br />34. Crianças, cantemos: “Cuidado olhinho no que vê, cuidado mãozinha no que pega... nosso Pai está olhando pra você”!<br />35. Olhe para o seu irmão do lado e diga: Eu amo você!<br />36. O Espírito Santo está me revelendo que existem ladrões nesta igreja que não entregaram seus dízimos. <br />37. Ah, seu problema é maldição hereditária. <br />38. Quando você não entrega o dízimo na casa de Deus, Ele não tem compromisso financeiro com você. <br />39. Quero que vocês dêem uma oferta especial para manutenção do nosso programa de rádio e TV, pois foi Deus quem mandou pregar na mídia. <br />40. Ora em línguas aí, irmão. <br />41. Restitui, eu quero de volta o que é meu. <br />42. A visão da nossa igreja é evangelizar. Obra social é com o governo. <br />43. Abram suas Bíblias no livro "X". Quem encontrou diga amém, quem não encontrou diga misericórdia.<br />44. Eu gostaria de cumprimentar a igreja com a paz do Senhor (se gostaria, então cumprimente, ou vai ficar na vontade?). <br />45. Abra o seu coração (como?). <br />46. Deus está aqui (que algo mais óbvio que isso). <br />47 - Deus está curando voê, minha irmã, deste nódulo no seio que você nem sabia que tinha (depois dessa, dizer mais o que). <br />48. Deus está operando poderosamente (alguém já viu Deus operar "meia-boca"?). <br />49. Deus vai enxugar suas lágrimas (O que dizer? Como é fácil falar). <br />50. Tá amarrado! (alguém sabe quanto tempo o Diabo leva para se desamarrar?). <br />51. Deus vai dar à nossa igreja um programa na Globo (tô com uma pulga atrás da orelha. Acho que esse pastor quer figurar na novela das 8). <br />52. Irmãos, Deus me deu revelação. Esse será o ano de Elias, de Josué, de Gideão, de João Batista... (Não parece calendário chinês?).<br />53. Abra a boca e profetize; as palavras têm poder. <br />54. Hoje eu deixo de ser crente se Deus não operar um milagre. (Por favor, deixe mesmo!)<br />55. Meus irmãos, estas igrejas que usam rosas ungidas, sal grosso para descarrego, etc., não são de Deus!....Ao final do culto tragam seus documetos, carteira de trabalho, chave de casa e do carro para ungirmos, pois aqui a coisa é diferente, Deus opera!<br />56. Não diga isso. As palavras têm poder!! <br />57. Incendeia tua noiva, Senhor.<br />58. Seja um adorador extravagante! <br />59. Fui chamado para ser um levita na casa do Senhor. Posso cantar na sua igreja e vender meus CDs?<br />60. Não podemos fazer da igreja um clube. <br />61. Sendo dizimista, você pode colocar Deus contra a parede. <br />62. Meus irmãos, é hora de mudar o Brasil. <br />63. Quem tem um caroço em qualquer lugar do corpo, levante a mão que Jesus vai curar agora.<br />64. A Rede Globo conspira contra a igreja.<br />65. Quanto mais glória você manda pra cima, mais glória Deus manda pra baixo. <br />65. Não dá o dízimo na casa de Deus, mas acaba "dando" na farmácia (Hum, não sei não!) <br />66. Você que não dá o dízimo não tem moral pra exigir nada de Deus.<br />67. Vamos pisar na cabeça do diabo; o Diabo só conhece o número do meu sapato.<br />68. Quando o crente ora, deve esperar retaliação do Diabo.<br />69. Sabe qual o nosso problema? O mundo está entrando na igreja.<br />70.Eu soube que o Anticristo já nasceu e está se preparando para aparecer.<br />71. Eu soube de um pastor que encontrou uns feiticeiros que estavam jejuando para fazer os pastores caírem.<br />72. O Rei Leão da Disney é gay!<br />73. Minha irmã, você precisa da nossa cobertura! (essa é quase pornográfica).<br />74. Não esqueça de enviar os boletos bancários que eu prometo subir o monte nesta madrugada e interceder por sua vida.<br />75. Não fique triste com a morte do seu filho (ou com seu divórcio, ou com sei lá o que). Tudo tem um propósito e Deus sabe o que faz.<br />76. Irmãos, hoje o Senhor falou comigo pela manhã para trazer esta palavra. <br />77. Orei e a chuva parou.(então ora e manda chuva pro nordeste, não é?) <br />78. Estou sentindo uma opressão aqui. <br />79. Hoje vamos ouvir o testemunho do Irmão que era ex-gay, ex-traficante, ex-drogado, ex-macumbeiro, ex-cafetão, ex-morto, ex-satanista, ex-sei-lá-o-que e que agora é crente!!! <br />80. Todo inimigo, fora daqui! <br />81. Posso ouvir 3 aleluias e 8 améns?<br />82. Cuidado para não perder a benção, irmão.<br />83. Não adianta fugir de Deus, Ele vai ter pegar na curva.<br />84. Se não vier pelo amor, vem pela dor.<br />85. Sabe quanto custa uma consulta, uma internação? Dar o dízimo é mais barato.<br />86. Deus me revelou que 50 irmãos vão contribuir com mil reais cada um. Quem é o primeiro? Se não tem ninguém, então devem existir aqui 50 valentes que vão contribuir com quinhentos... Agora chegou a sua vez, meu irmãozinho querido. Todos vocês que sobraram tragam suas ofertas de um real. (Que leilãozinho ordinário, heim?)<br />87. Tomara que ao sair daqui um carro não passe por cima de você; vou orar para que Deus lhe dê mais uma chance. <br />88. Não troque sua salvação por um copo de cerveja. <br />89. Nesta noite Deus vai disribuir dar sapatos de fogo (Eu prefiro os de couro!)<br />90. Infelizmente ele preferiu morrer sem salvação do que voltar pra nossa igreja. <br />91. O diabo tentou impedir que você viesse aqui nesta noite, porque ele sabia que você seria revelado <br />92. Eu tinha preparado uma mensagem, porém o Espírito Santo quer que eu pregue sobre santidade (...E dê-lhe regrinhas!). <br />93. Deus confirmou a mensagem desta noite enquanto a irmã cantava aquele hino. <br />94. Dê o melhor que você tem , Deus não quer troco de ônibus. <br />95. Tire a melhor nota que você tem e ofereça o melhor sacrificio ao Senhor. <br />96. Tive uma visão que no estacionamento da igreja só tinha carro zero km.(Acho que ele confundiu a igreja com a concessionaria ao lado).<br />97. Minha teologia é joelho no chão!!!(Essa teologia é no mínimo esquisita).<br />98. Deus conhece a sinceridade do meu coração! Eu preciso da sua ajuda para manter este programa no ar e o número da conta é... (Sim, eu sei que Deus conhece tudo. Eu é que estou com alguma suspeita).<br />99. Se você sair de férias e não deixar o cheque do dízimo vai dar tudo errado na sua viagem. (E agora? Esqueci! Deve ser esse o motivo porque furou o pneu do carro)<br />100. Deus não escolhe os capacitados mas capacita os escolhidos. (Há muitos pastores repetentes nessa escola de capacitação). <br />101. Não toque contra o ungido do Senhor. (Chavãozinho para proteger os líderes inseguros).<br />102. Não diga a Deus que seu problema é grande; diga ao seu problema que o seu Deus é grande. (Poesia de quinta categoria] <br />103. Você é a menina dos olhos de Deus [com remela?]<br />104. Aqui é uma igreja diferente (Sério? Então tá].<br />105. Se vocês confiam em nós, pastores, para trazer a palavra de Deus, devem confiar na nossa administração das ofertas. Não precisamos prestar contas a ninguém, só a Deus [Hummm. Acontece que a palavra foi fraquinha). <br />106. Chega de esperar; hoje o seu milagre vai chegar (Posso reclamar no Procon?).<br />107. Plante sua semente que você vai colher a cento por um (Pequenas igrejas, grandes negócios). <br />108. Deus sabe de todas as coisas (Que clichê cruel, na hora que não tem respostas para uma questão). <br />109. "Mateus, Mateus, primeiro os teus" [Não entendi, hã?]<br />110. Comunico o falecimento do irmão Fulano. Infelizmente, perdemos um bom dizimista (A família enlutada agradece pelo gesto de solidariedade...). <br />111. Depois do culto, compre meus livros e CDs de mensagens. Vão abençoar o ministério infantil que cuido. Tenho quatro filhos (Se a piada é sem graça, imagine a mensagem dos Cds e livros.).<br />112. Olhe para o irmão do lado e diga "você está bonito hoje" (Por que tenho que fazer esse tipo de coisa? Logo eu que sou gaúcho?). <br />113.Tem gente que lê muito e só cresce em sabedoria humana. O importante é o conhecimento de Deus ["conhessimento" com dois "esses", provavelmente...]<br />Acho que chega, não? A lista do besteirol parece não ter fim.<br /><br />Soli Deo Gloria.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-79983644472597591022011-07-25T12:36:00.000-07:002011-07-25T12:37:21.231-07:00Uma reflexão interessanteO DEUS QUE É DISCRETO, SIMPLES, GENTIL <br /><br />O negócio da religião é simples de discernir e difícil dele sair de dentro da gente.<br /><br />Na religião há uma bandeira, um time e uma torcida para cada uma delas.<br /><br />Um ser religioso é um ser de rituais e costumes, aliados a um "respeito" a letra morta da escritura --- seja ela qual for: Cristã, Muçulmana, Budista, etc. --, a quem ele proclama defender.<br /><br />O Deus da religião tem nome e é carente de adoração via "sacerdotes" em reuniões coletivas.<br /><br />Já o Deus em quem eu creio é aquele que é O NOME, o Deus que é!<br /><br />O Deus que é discreto, simples, gentil e humilde -- para a surpresa de muitos.<br /><br />Sim, o Deus que não aceita adoração senão a da vida em misericórdia para com o próximo.<br /><br />Sim, o Deus humilde, pois Ele só se dá a conhecer aos que falam a língua universal do AMOR -- que é a essência dEle mesmo -- e só busca adoradores que o adorem, não em um "lugar", mas, no íntimo do ser, em espírito e em verdade; que o adorem na vida -- mesmo quando escrevem, falam, comem, bebem, e, principalmente, quando se relacionam com outros seres humanos e com o Planeta.<br /><br />Sim, o Deus humilde que quando vestiu cara de gente, só se fez discernir por quem creu nEle, pois não havia aparência nenhuma exterior de poder ou pompa real.<br /><br />Quem é da religião (do time, da bandeira e da torcida), de qualquer uma delas, quando vê um hindu amar como Gandhi ou um muçulmano como Yunus, se não for do mesmo time, tende a sentir pena que alguém tão bom possa estar tão enganado.<br /><br />Quando eu vejo alguém que ama o próximo, independente da etiqueta religiosa ou cultural, eu ligo na hora com os personagens dos evangelhos a quem Jesus elogiou a fé -- a mulher sírio fenícia, o samaritano, o centurião romano, etc. --, e que não eram da "religião" de Jesus... rsrsrs Como se Jesus tivesse "outra religião" que não a do AMOR.<br /><br />Assim, querido(a), "escritura", para mim, é a história do relacionamento de um povo com Deus. Palavra, é aquela que é impressa na nossa alma, e não em páginas de um livro.<br /><br />É isso que eu discerni.<br /><br /><br /> Bento SoutoPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-68190867630601176752011-06-06T08:51:00.001-07:002011-06-06T08:54:12.558-07:00Eles não precisam de "Pastor"...Como cresce os desigrejados que abominam o pastorado...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJZ0VDhV59NDhyphenhyphen_q_QEj-ib7jrfXgUJNr-ArDnqiDPmnVAfEyhcENdglFQV3YD0J3meDeHaX9BoIAYtsNBKZHEA1wAnU9gkOyFpvQLHzNxCDe3Dxmm0shM3sCwmABDhz4DOFCr7VZkIc/s1600/aus.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 197px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJZ0VDhV59NDhyphenhyphen_q_QEj-ib7jrfXgUJNr-ArDnqiDPmnVAfEyhcENdglFQV3YD0J3meDeHaX9BoIAYtsNBKZHEA1wAnU9gkOyFpvQLHzNxCDe3Dxmm0shM3sCwmABDhz4DOFCr7VZkIc/s320/aus.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615135235850030818" /></a><br /><br />Estou impressionado com a quantidade de cristãos que se dizem avessos a Igreja, bem como a liderança pastoral. <br /><br /> Ouso afirmar que em nome de uma espiritualidade descompromissada, alguns dos chamados desigrejados abominam os cultos no templo, amaldiçoando com veemeência a liderança pastoral, as contribuições ordinárias, além é claro de satanizar toda e qualquer estrutura eclesiástica. Para estes, a igreja não precisa de pastores, mesmo porque, eles os são, não precisam de ensino, eles o possuem, não precisam de templos, as casas são suficientes. Como bem afirmou Ciro Sanches Zibordi, aumenta a cada dia o número de crentes que não se sujeitam aos líderes e pensam que estão certos. Tais pessoas não respeitam pastores, verberam contra a liderança e afirmam que só devem obediência a Deus. “Igreja não é quartel general”, argumentam. E, generalizando, chamam qualquer liderança firme, segura, de coronelista.<br /><br /> Pois é, os sem igreja defendem a causa que é possível ser crente em casa, excluindo assim todo e qualquer envolvimento com a “communion Sanctos” Para estes, a igreja é uma instituição falida, hipócrita e intolerante, com a qual preferem não possuir nenhum tipo de compromisso. Se não bastasse isso, parte dos desigrejados em nome de uma autonomia irresponsável rejeitam a liderança pastoral, afirmando com todas as letras ser o pastor um fardo na vida dos crentes.<br /><br /> Ora, como já escrevi anteriormente reconheço que nem todos os sem igreja podem ser incluidos neste contexto, mesmo porque, existem inúmeras pessoas, que estão fora dos arraiais cristãos em virtude da perversidade institucional. Todavia, boa parte dos desigrejados, não se relacionam com a igreja simplesmente pelo fato de não possuirem desejo de se submeterem a autoridade das Escrituras.<br /><br /> Caro leitor, vale a pena ressaltar que eu não defendo a instituição organizada denominacional, até porque, não consigo acreditar num tipo de estrutura cujo principal fundamento é a politica eclesiástica. Eu defendo é a Igreja fundanda por Cristo, que se reune em casas, sem contudo negligenciar o templo, que possui pastores na condução do rebanho e não anarquistas; que tem por fundamento de fé as Escrituras Sagradas e não os achismos escalafobéticos de gente que interpreta as Escrituras de acordo com suas patologias e enfermidades emocionais.<br /><br /> Isto posto, concluo este artigo usando as palavras de Éber Lenz Cesar, que diz: "por maiores que sejam as fraquezas e os defeitos que se possam encontrar, a Igreja ainda é a noiva do Senhor e caminha ao encontro do Noivo buscando se aperfeiçoar sobre o tripé santificação, comunhão e missão”. Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela para a santificar. Assim como Ele amou, nós também devemos amar a nossa igreja e nos santificarmos para que ela possa ser melhor a cada dia”.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-32648682469649262092011-06-06T08:19:00.000-07:002011-06-06T08:58:26.372-07:00Mano Marcos, uma pérola que Deus me deu!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh45mRcnPkx3NuYTPWAcNF1kYyso2iq9cwxcJwNiZ543VPJTuakA92CeTQOkUgQm7MO4U_9iqrNDy3Sx1ebqJNdOSDIPFuFZJUgGw7w0487ceDbg_BQGS32mQcYh_KEYcOJLhrZbo3tJ3k/s1600/SDC10130.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh45mRcnPkx3NuYTPWAcNF1kYyso2iq9cwxcJwNiZ543VPJTuakA92CeTQOkUgQm7MO4U_9iqrNDy3Sx1ebqJNdOSDIPFuFZJUgGw7w0487ceDbg_BQGS32mQcYh_KEYcOJLhrZbo3tJ3k/s320/SDC10130.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5615134122493639378" /></a><br />Nada como a amizade e uma familia para poder aprender o caminho da verdadeira vida!<br />Louvo a Deus pelo Marcos meu amado irmão.<br />Peço ao Eterno que dirija seus passos em cada momento de seu viver.<br />Obrigado por ter um lar não perfeito, mas a caminho da santidade e perfeição celeste<br />Valorize os seus<br />Jesus é o SENHORPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-38182321329416254892011-06-06T07:42:00.001-07:002011-06-06T07:42:54.435-07:00A Alma Católica dos Evangélicos no BrasilOs evangélicos no Brasil nunca conseguiram se livrar totalmente da influência do Catolicismo Romano. Por séculos, o Catolicismo formou a mentalidade brasileira, a sua maneira de ver o mundo, (“cosmovisão”). O crescimento do número de evangélicos no Brasil é cada vez maior – segundo o IBGE, seremos 40 milhões neste ano de 2006 – mas há várias evidências de que boa parte dos evangélicos não tem conseguido se livrar da herança católica.<br /><br />É um fato que a conversão verdadeira (arrependimento e fé) implica uma mudança espiritual e moral, mas não significa necessariamente uma mudança na maneira como a pessoa vê o mundo. Alguém pode ter sido regenerado pelo Espírito e ainda continuar, por um tempo, a enxergar as coisas com pressupostos antigos. É o caso dos crentes de Corinto, por exemplo. Alguns deles haviam sido impuros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes e roubadores.<br /><br />Todavia, haviam sido lavados, santificados e justificados “em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.9-11), sem que isso significasse que uma mudança completa de mentalidade houvesse ocorrido com eles. Na primeira carta que lhes escreve, Paulo revela duas áreas em que eles continuavam a agir como pagãos: na maneira grega dicotômica de ver o mundo dividido em matéria e espírito (que dificultava a aceitação entre eles das relações sexuais no casamento e a ressurreição física dos mortos – capítulos 7 e 15) e o culto à personalidade mantido para com os filósofos gregos (que logo os levou a formar partidos na igreja em torno de Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o próprio Cristo – capítulos 1 a 4). Eles eram cristãos, mas com a alma grega pagã.<br />Da mesma forma, creio que grande parte dos evangélicos no Brasil tem a alma católica. Antes de passar às argumentações, preciso esclarecer um ponto. Todas as tendências que eu identifico entre os evangélicos como sendo herança católica, no fundo, antes de serem católicas, são realmente tendências de nossa natureza humana decaída, corrompida e manchada pelo pecado, que se manifestam em todos os lugares, em todos os sistemas e não somente no Catolicismo. Como disse o reformado R. Hooykas, famoso historiador da ciência, “no fundo, somos todos romanos” (Philosophia Liberta, 1957). Todavia, alguns sistemas são mais vulneráveis a essas tendências e as absorvem mais que outros, como penso que é o caso com o Catolicismo no Brasil. E que tendências são essas?<br /><br /><br />1) O gosto por bispos e apóstolos<br /><br />Na Igreja Católica, o sistema papal impõe a autoridade de um único homem sobre todo o povo. A distinção entre clérigos (padres, bispos, cardeais e o papa) e leigos (o povo comum) coloca os sacerdotes católicos em um nível acima das pessoas normais, como se fossem revestidos de uma autoridade, um carisma, uma espiritualidade inacessível, que provoca admiração e o espanto da gente comum, infundindo respeito e veneração. Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos autonomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira. A doutrina reformada do sacerdócio universal dos crentes e a abolição da distinção entre clérigos e leigos ainda não permearam a cosmovisão dos evangélicos no Brasil, com poucas exceções.<br /><br /><br />2) A idéia de que pastores são mediadores entre Deus e os homens<br /><br />No Catolicismo, a Igreja é mediadora entre Deus e os homens e transmite graça divina mediante os sacramentos, as indulgências, as orações. Os sacerdotes católicos são vistos como aqueles através de quem essa graça é concedida, pois são eles que, com as suas palavras, transformam, na Missa, o pão e o vinho no corpo e no sangue de Cristo; que aplicam a água benta no batismo para a remissão dos pecados; que ouvem a confissão do povo e pronunciam o perdão dos pecados. Essa mentalidade de mediação humana passou para os evangélicos, com poucas mudanças. Até nas Igrejas chamadas históricas, os crentes brasileiros agem como se a oração do pastor fosse mais poderosa do que a deles e como se os pastores funcionassem como mediadores entre eles e os favores divinos. Esse ranço do Catolicismo vem sendo cada vez mais explorado por setores neopentecostais do evangelicalismo, a julgar por práticas já assimiladas como “a oração dos 318 homens de Deus”, “a prece poderosa do bispo tal”, “a oração da irmã fulana, que é profetisa”, etc.<br /><br /><br />3) O misticismo supersticioso no apego a objetos sagrados<br /><br />O Catolicismo no Brasil, por sua vez influenciado pelas religiões afro-brasileiras, semeou misticismo e superstição durante séculos na alma brasileira: milagres de santos, uso de relíquias, aparições de Cristo e de Maria, objetos ungidos e santificados, água benta, entre outros. Hoje, há um crescimento espantoso, entre setores evangélicos, do uso de copo d’água, rosa ungida, sal grosso, pulseiras abençoadas, pentes santos, do kit de beleza da rainha Ester, peças de roupa de entes queridos, oração no monte, no vale; óleos de oliveiras de Jerusalém, água do Jordão, sal do Vale do Sal, trombetas de Gideão (distribuídas em profusão), o cajado de Moisés…é infindável e sem limites a imaginação dos líderes e a credulidade do povo. Esse fenômeno só pode ser explicado, ao meu ver, por um gosto intrínseco pelo misticismo impresso na alma católica dos evangélicos.<br /><br /><br />4) A separação entre o sagrado e o profano<br />No centro do pensamento católico existe a distinção entre natureza e graça, idealizada e defendida por Tomás de Aquino, um dos mais importantes teólogos da Igreja Católica. Na prática, isso significou a aceitação de duas realidades coexistentes, antagônicas e freqüentemente irreconciliáveis: o sagrado, substanciado na Santa Igreja, e o profano, que é tudo o mais no mundo lá fora. Os brasileiros aprenderam durante séculos a não misturar as coisas: sagrado é aquilo que a gente vai fazer na Igreja: assistir Missa e se confessar. O profano – meu trabalho, meus estudos, as ciências – permanece intocado pelos pressupostos cristãos, separado de forma estanque. É a mesma atitude dos evangélicos. Falta-nos uma mentalidade que integre a fé às demais áreas da vida, conforme a visão bíblica de que tudo é sagrado. Por exemplo, na área da educação, temos por séculos deixado que a mentalidade humanista secularizada, permeada de pressupostos anticristãos, eduque os nossos filhos, do ensino fundamental até o superior, com algumas exceções. Em outros países, os evangélicos, têm tido mais sucesso em manter instituições de ensino que, além de serem tão competentes como as outras, oferecem uma visão de mundo, de ciência, de tecnologia e da história oriunda de pressupostos cristãos. Numa cultura permeada pela idéia de que o sagrado e o profano, a religião e o mundo, são dois reinos distintos e freqüentemente antagônicos, não há como uma visão integral surgir e prevalecer, a não ser por uma profunda reforma de mentalidade entre os evangélicos.<br /><br /><br />5) Somente pecados sexuais são realmente graves<br />A distinção entre pecados mortais e veniais feita pelo catolicismo romano vem permeando a ética brasileira há séculos. Segundo essa distinção, pecados considerados mortais privam a alma da graça salvadora e a condenam ao inferno, enquanto que os veniais, como o nome já indica, são mais leves e merecem somente castigos temporais. A nossa cultura se encarregou de preencher as listas dos mortais e dos veniais. Dessa forma, enquanto se pode aceitar a “mentirinha”, o jeitinho, o tirar vantagem, a maledicência, etc., o adultério se tornou imperdoável.<br />Lula foi reeleito cercado de acusações de corrupção. Mas, se tivesse ocorrido uma denúncia de escândalo sexual tenho dúvidas de que teria sido reeleito por uma margem tão grande. Nas Igrejas Evangélicas – onde se sabe pela Bíblia que todo pecado é odioso e que quem guarda toda a lei de Deus e quebra um só mandamento é culpado de todos – é raro que alguém seja disciplinado, corrigido, admoestado, destituído ou despojado por pecados como mentira, preguiça, orgulho, vaidade, maledicência, entre outros. As disciplinas eclesiásticas acontecem via de regra por pecados de natureza sexual, como adultério, prostituição, fornicação, adição à pornografia, homossexualismo, etc., embora até mesmo esses estão sendo cada vez mais aceitáveis aos olhos evangélicos. Mais um resquício de catolicismo na alma dos evangélicos?<br />O que é mais surpreendente é que os evangélicos no Brasil estão entre os mais anticatólicos do mundo. Só para ilustrar (e sem entrar no mérito dessa polêmica), o Brasil é um dos países onde convertidos do catolicismo são rebatizados nas Igrejas Evangélicas. O anticatolicismo brasileiro, todavia, se concentrou apenas na questão das imagens e de Maria e em questões éticas como não fumar, não beber e não dançar. Não foi e não é profundo o suficiente para fazer uma crítica mais completa de outros pontos que, por anos, vêm moldando a mentalidade do brasileiro, como mencionei acima. Além de uma conversão dos ídolos e de Maria a Cristo, os brasileiros evangélicos precisam de conversão na mentalidade, na maneira de ver o mundo. Temos de trazer cativo a Cristo todo pensamento, e não somente os nossos pecados. Nossa cosmovisão precisa também de conversão (2 Co 10.4-5)<br />Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais católicas de usar no culto de Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas, me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro não é, na verdade, um filho da Igreja Católica medieval, uma forma de neocatolicismo tardio que surge e cresce em nosso país, onde até os evangélicos têm alma católica.<br /><span style="font-weight:bold;"></span>Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-91354414923077642672011-06-03T05:14:00.000-07:002011-06-03T05:17:18.547-07:00As doenças de Ser que não vemos em nós!!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY2yvqf35M_dphQjEc4WLikibQeXlDmnUCzTg1I0T8e39Piw0ZnfafrZr6uh-Vyo1Ei34KIJq9oR3GrntzSdGHKcaKseqFwXGF4T3r0PL-87bBTeAHsLopcmodHaxckDOBHEl24-nXqpQ/s1600/doenc_alma.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 217px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY2yvqf35M_dphQjEc4WLikibQeXlDmnUCzTg1I0T8e39Piw0ZnfafrZr6uh-Vyo1Ei34KIJq9oR3GrntzSdGHKcaKseqFwXGF4T3r0PL-87bBTeAHsLopcmodHaxckDOBHEl24-nXqpQ/s320/doenc_alma.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613966428647752546" /></a><br />Não é porque alguém não defeque nas calças e nem faça xixi nas pernas que seja sadio.<br /><br /> Não é porque uma pessoa não seja violenta e agressiva que por tal razão seja sadia. <br /><br />Não é porque a pessoa não apresente nenhuma das disfunções psíquicas que ocorrem como transtorno em pessoas diagnosticadas com problemas psíquicos graves que, por tal razão, ela seja mentalmente sadia. <br /><br />Nossos maiores problemas mentais não são objeto de preocupações psicológicas e psiquiátricas. <br /><br />Sim! Eles decorrem de inseguranças sutis, de abusos leves, de mentiras simples, de implicâncias e antipatias inocentes, de direitos pessoais exacerbados, de intenções de controle e manipulação, de incapacidade de se enxergar, de traumas antigos e esquecidos, mas que deixam suas trilhas como caminho emocional na pessoa, etc. <br /><br />Desse modo, não havendo cuidado e atenção da pessoa a si mesma, às suas emoções, reações, explosões, iras, irritações, etc. — ela vai ficando cega; e, pela normalidade da conduta social, vai adoecendo na alma sem notar que o mal está instalado e crescendo...<br /><br />Nessa hora [hora-sempre], além de freqüente e diário auto-exame, devemos também, por mais chato e desagradável que nos seja, passarmos a dar atenção ao que os outros que nos amam dizem a nosso respeito; visto que, muitas vezes, o que os outros - íntimos dizem de nós carrega muito daquilo que não vemos e não queremos ver e admitir.<br /><br />Normalmente tal situação é criada por um de dois extremos na alma:<br /><br /><br />1. Excesso de segurança sobre os próprios conceitos e justiça-própria. <br /><br />Ora, uma pessoa tomada de tais certezas de justiça pessoal, em geral se torna incapaz de ver suas próprias idiossincrasias; as quais, em tal caso, são o resultado de tudo o que ‘de bom’ resida em tal justiça pessoal, mas que, não sendo objeto de analise da pessoa, acaba cegando áreas inteiras da auto-percepção da pessoa; sem falar que muita gente, depois de um tempo vivendo assim, desenvolve mais e mais aspectos positivos de sua justiça-própria com a finalidade inconsciente de ter álibi para um monte de outras coisas que a pessoa não quer ver e nem tratar.<br /><br />2. Grande insegurança acerca de si mesmo. <br /><br />Se a pessoa cheia de justiça-própria pode cegar-se por falta de auto-percepção gerada pela falsa idéia de justiça pessoal, de outro lado, o inseguro enxerga-se de modo desproporcionalmente negativo, e, assim, desenvolve todas as doenças da insegurança, que podem ir de extremo narcisismo ao oposto dele, que é a pior auto-imagem possível.<br /><br /> <br />Por isto, o mandamento é este: <br /><br />“Examine-se o homem assim mesmo...”<br /><br />Afinal, se no Querubim da Guarda pôde entrar perversidade em meio à Glória, pergunto: Quem fez você crer que, por julgar-se bom e justo, algo do Querubim Exaltado não possa alojar-se sutilmente em você? <br /><br />Sim! As piores doenças do ser não existem nas tabelas de doenças da alma da ciência. <br /><br />Nosso chamado, todavia, é para a cura diária e para a auto-analise cotidiana; não nos conformando com os padrões de comportamento adoecido desta geração perversa, e, além disso, aceitando nosso chamado para a renovação da mente, todos os dias; checando a nós mesmos diante do amor de Deus e do padrão de saúde interior determinado pelo mandamento de ser, conforme o amor em Jesus.<br /><br />No dia em que alguém se julga completamente sadio, nesse dia estará mais doente de alma do que nunca. <br /><br />Somente os que existem crendo que precisam não apenas de manutenção espiritual, mas de cura mesmo, é que viverão sendo curados todos os dias.<br /><br />Aquele, porém, que julga que falta muito pouco a ser curado nele, esse, infelizmente, morrerá sob a presunção da saúde, celebrando conquistas antigas, mas que se perderam no tempo; posto que nenhuma virtude é perene em nós, visto que para cada virtude existe uma não-virtude equivalente ao que em nós seja virtuoso; e, assim, pela falta de auto-analise, o pólo negativo e equivalente de nossa virtude, sutilmente vai se alojando em nós, até que nos tome, enquanto nós julgamos que se trata ainda da virtude original.<br /><br />Não adianta. Não há bom. Quem não se entrega diariamente ao exame na verdade do Evangelho, esse, mesmo supondo servir a Deus, vai se perdendo sem notar... <br /><br />É assim que o Querubim da Guarda se torna Lúcifer e só fica sabendo quando já é diabo. <br /><br />Pense nisso e olhe para você mesmo!<br /><br />Nele, que nos chama à Luz todos os dias,<br /><br />Extraido de Caio Fabio NetPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-54238042869790334692011-06-02T12:41:00.000-07:002011-06-02T12:45:28.123-07:00Frases que edificam a nossa caminhada<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoUmDbwMvlch1rrFCEPX_9KX2fR10w6Ewi0JTdlp3v-WAQHQEf1m7gjwqYzedvwvGhScBOGmYngWPXu2Mmp4YFYd4dX1zmJ45WlHSdWbAvxpLYhrvmQbHR3JnT9IChyEuGcWUEgtoYDW0/s1600/Solidao+no+Caminho.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 217px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoUmDbwMvlch1rrFCEPX_9KX2fR10w6Ewi0JTdlp3v-WAQHQEf1m7gjwqYzedvwvGhScBOGmYngWPXu2Mmp4YFYd4dX1zmJ45WlHSdWbAvxpLYhrvmQbHR3JnT9IChyEuGcWUEgtoYDW0/s320/Solidao+no+Caminho.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613710479671069138" /></a><br />A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.<br /><br />"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."<br /><br />“Aprenda a gostar, mas gostar mesmo, das coisas que deve fazer e das pessoas que o cercam. Em pouco tempo descobrirá que a vida é muito boa e que você é uma pessoa querida por todos.”<br />Rubem AlvesPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-87660283868657887782011-06-02T12:36:00.000-07:002011-06-02T12:41:13.665-07:00Uma palavra para geração on-line!!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQHT78_-ggvVa63d7TnRiiQ4ZKi4bjyIfHuWVkvPOUTVrfivPz0kSrtLsN14p29UjzstANHbkQRzU5hYZKq9JVmmugaHhJgD28OSg3IuwPcUy_VpS0YAZaADyeApNOm4eyLhEqUxda0hk/s1600/computador.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 242px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQHT78_-ggvVa63d7TnRiiQ4ZKi4bjyIfHuWVkvPOUTVrfivPz0kSrtLsN14p29UjzstANHbkQRzU5hYZKq9JVmmugaHhJgD28OSg3IuwPcUy_VpS0YAZaADyeApNOm4eyLhEqUxda0hk/s320/computador.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613709757556649698" /></a><br />O advento da internet realmente chega como um daqueles marcos históricos que são “divisor de águas” para a cultura e para a história geral. Tipo a Revolução Francesa, que chega a ser considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea mesmo sendo datada entre 1789 e 1899.<br />Um texto bíblico salta aos meus olhos para falar deste tema:<br />“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades.”(Colossenses 4:5)<br />Essa palavra OPORTUNIDADE tem a “cara” da internet!<br />E que oportunidade extraordinária para se semear a Palavra, fazer contatos livremente. Literalmente “sem fronteiras!” Posso comunicar a mensagem do Evangelho de várias maneiras, cores e sons!<br />Agora, será preciso “sabedoria”, caso contrário a oportunidade não será desperdiçada.<br />A internet está aproximando muita gente da mensagem do Evangelho, pois a pessoa ali “quietinha”, sem se expor, sem ninguém ver, acessa as mensagens, os louvores, os estudos bíblicos, as orações e vai pesquisando, procurando, se interessando e … quando menos se espera ! Pronto! Nasce de novo da água e do Espírito!<br />Se tem um que não está desperdiçando essa OPORTUNIDADE é o espírito Santo de Deus!<br />Certamente, essa Pessoa extraordinária da Trindade Eterna está ministrando a todo momento nas mentes e nos corações de quem navega por “esses mares”!<br />Agora, o Espírito Santo de Deus usará o que de melhor estiver sendo disponibilizado pelo Seu povo, e isso deve ser feito com muita criatividade, inteligência e acima de tudo, Bíblia! Uma excelente exposição das Sagradas escrituras será fundamental nesse processo de comunicação do Evangelho!<br />Então “vamo lá”! Só pra descontrair, permitam-me postar aqui nesse meu texto inaugural do blog, os novos ditados populares da era digital! Aos internautas de plantão, a sabedoria popular agora é assim:<br />01) A pressa é inimiga da conexão.<br />02) Amigos, amigos, senhas à parte. <br />03) Arquivo dado não se olha o formato. <br />04) Diga-me que chat frequentas e te direi quem és. <br />05) Para bom provedor uma senha basta. <br />06) Não adianta chorar sobre o arquivo deletado. <br />07) Hacker que ladra não morde.<br />08) Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando. <br />09) Mouse sujo se limpa em casa. <br />10) Melhor prevenir do que formatar. <br />11) Quando um não quer, dois não clicam. <br />12) Quem envia o que quer, recebe o que não quer.<br />13) Quem não tem banda larga, caça com modem. <br />14) Quem semeia e-mails, colhe spams. <br />15) Quem tem dedo vai a Roma.com <br />16) Vão-se os arquivos, ficam-se os backups. <br />17) Na informática nada se perde nada se cria, tudo se copia, e depois se cola.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-71811081720353197392011-05-23T10:09:00.000-07:002011-05-23T10:12:35.612-07:00Quando a Familia precisa de Cura?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRnfQOR6ZL4oBGLqQbyhHZWD6C-TB9P7i91kwKOaX5rS4c6YFdEWn9_lsijVdAzRkXaTIGTKHOnFwfT7ySOOz0V_bGcsPunDdHbxH6dLz10kLR8pRmaHrYVMF_ueU93RwomvC09OQ_92E/s1600/large-ministerio-da-saude-esclarece-duvidas-sobre-a-gripe-suina-a-h1n1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRnfQOR6ZL4oBGLqQbyhHZWD6C-TB9P7i91kwKOaX5rS4c6YFdEWn9_lsijVdAzRkXaTIGTKHOnFwfT7ySOOz0V_bGcsPunDdHbxH6dLz10kLR8pRmaHrYVMF_ueU93RwomvC09OQ_92E/s320/large-ministerio-da-saude-esclarece-duvidas-sobre-a-gripe-suina-a-h1n1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5609960597081421714" /></a><br />Lc 15.11-32<br /> <br />INTRODUÇÃO<br />• Repensar a família, é buscar oportunidades nos desafios que se nos apresentam todos os dias na vivência do lar. Quero começar a minha reflexão a partir de algumas definições de família.<br />• O escritor F. Bastos de Ávila em seu livro "Introdução à Sociologia" diz: "A família é o único fenômeno social, além do fenômeno religioso, que se encontra em todos os tempos e em todas as culturas".<br />• No plano de Deus a família é uma ordem da criação (Gn 1:26-31; 2:18-25).<br />• A família é uma economia sócio comportamental ideal. Não existe outra que se possa comparar, ou seja, ela é a origem de tudo o que se possa pensar sobre relacionamento inter-pessoal.<br />• Para os judeus, a família sempre foi o agente integrador de grupo, o estabilizador emocional, e o corretivo psicológico. Eis a razão porque para eles, preservar a família, era preservar a pureza do seu povo, da sua nação.<br />• A família é o lugar privilegiado em que se inicia a educação e o exercício da fraternidade e da solidariedade em suas múltiplas formas. Aquilo que se aprende na experiência familiar, permanece por toda a vida. Não existe uma outra oficina, que se possa comparar à família, na modelagem do caráter do individuo.<br />• Além desta função, a família também serve como moderadora da ordem social. É nela que todos são chamados para servir. É nessa convivência que aprendemos que: "quem não serve não serve".<br />• A família também é o centro de promoção e laboratório do desenvolvimento cultural, social e humano pela sua própria vocação.<br />• Observe que tudo começa a partir da família. No caso da família cristã, sua função é desenvolver as virtudes do homem em sua tríplice dimensão: cultural, espiritual e material.<br />• Deus criou a família com propósitos bem claros, procriação, recreação, unificação e glorificação. Quando a família vive para cumprir os propósitos de Deus, ela se torna o lugar da manifestação da sua glória. Isso nos ajuda a compreender o porque a presença de Deus na família é imprescindível. Bernardino Conte disse: "A grandeza de Deus, compensa a pequenez do homem, está é a razão pela qual d'Ele não se pode prescindir". O salmista escreveu: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam..." (Salmo 127.1a) Se faltar tudo na casa, mas preservarem a presença de Deus, do nada Ele pode chamar tudo a existência.<br />• Se a família é um projeto de Deus e existe para a sua glória, qual a resposta que daremos às pessoas que freqüentemente perguntam: "Por que famílias de pessoas boas fracassam? Por que bons casamentos terminam em divórcio? Como prevenir o adoecimento do relacionamento familiar? Quais são os sintomas que revelam que a família está doente?<br />• NA parábola do filho pródigo Jesus desenhou uma família que precisava de cura.<br />Apesar de ser um pai que todo filho gostaria de ter, a sua família estava doente.<br />I) QUANDO A FAMÍLIA PRECISA DE CURA?<br />1. Quando em nosso coração há uma desvalorização daquilo que ontem era precioso e de muito valor. (Ap 2.4)<br />• O pai se torna descartável.<br />• O lar perde sua importância.<br />• O irmão se torna dispensável.<br />O filho pródigo vendeu barato tudo isso, o pai, o irmão, o lar etc... Eis a razão porque o divórcio é a apostasia do amor. Porque é a rejeição daquele(a) que um dia foi apaixonadamente desejado. Eu preciso sempre estar fazendo um auto-exame para conferir se o que tinha muito valor para mim ontem continua tendo o mesmo sentido, o mesmo valor.<br />2. Quando o desejo de ir embora é maior do que o desejo de ficar, mesmo sem ter um motivo aparente. O que o filho pródigo tinha?<br />• ele tinha um campo, v.25<br />• estava cheio de novilho, v.30<br />• tinha uma casa para qual ele voltava no final do dia, v.25<br />• ele tinha amigos, v.29<br />• ele tinha empregados, v.26<br />• ele tinha acesso a boa música, v.25<br />Ele tinha proteção, conforto, amor, segurança, perdão, festa, mesa farta, carinho... Por que ele saiu? Por que ele foi embora? E porque tantos vão embora sem um motivo certo? A Bíblia, diz: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Quando Jesus disse vigiai, era para vigiar o coração. Nada é tão perigoso como o nosso próprio coração. O filho pródigo foi traído pelo próprio coração. Sansão foi traído pelo seu coração. Davi foi traído pelo seu coração. Está escrito em Pv 4.23 "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida".<br />3. Quando começamos a desejar "a morte do outro". "...pai, dá-me a parte que me cabe dos bens..." (Lc 15.12)<br />Pedir a herança antes da morte do pai era desejar que ele morresse. Quantos maridos, esposas, filhos e pais vivem pensando e até dizendo: "Que bom se ele(a) morresse". Há pessoas que até ora, Senhor prepara e leva meu cônjuge, meu pai, meu filho, meu irmão etc.<br />4. Quando dentro da família a festa do outro incomoda. "Ele se indignou e não queria entrar; ..." (Lc 15.28) No coração do irmão mais velho havia quatro fortalezas que precisam ser derrubadas na família.Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-25461676245683889252011-05-02T18:29:00.000-07:002011-05-02T18:32:30.589-07:00Minha familia dentro da Realidade do Reino de Deus<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjKV_ShdPXQF1nzZy1gSm5vo1WDe90rXY8bxlANTmfYs85qE5r2f_MhCzHmBrtzVMjSZvjI9ODPyGg81jkeL5B8Te_LTkkgy2TpjjFhZdUeHwmd-lseFsq3ipjIyh93sVu5l5WWxrAanY/s1600/azeite.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 129px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjKV_ShdPXQF1nzZy1gSm5vo1WDe90rXY8bxlANTmfYs85qE5r2f_MhCzHmBrtzVMjSZvjI9ODPyGg81jkeL5B8Te_LTkkgy2TpjjFhZdUeHwmd-lseFsq3ipjIyh93sVu5l5WWxrAanY/s320/azeite.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5602296324479555426" /></a><br />II Rs 4.1-7<br />I. UMA VISÃO GERAL DA MULHER<br />1. As tarefas de uma mulher sao extraordinárias<br />2. Suas responsabilidades são imensas<br />3. Deus as equipou para esse grande labor<br />4. Uma grande tragédia em sua vida é a viuvez<br />5. A viuvez é um peso incomum para uma mulher<br />6. Sua carga aumenta sobremaneira com a perda do esposo<br />7. Essa mulher ficou viúva em tempos difíceis<br />II. OS PROBLEMAS DA MULHER AO FICAR VIÚVA<br />1. Seu esposo faleceu e deixou muitas dívidas<br />2. Tinha a tarefa de sustentar seus dois filhos<br />3. Todas as reservas de sua casa se acabaram<br />4. Os credores queriam tomar-lhe os filhos para pagar as dívidas<br />III. SEUS FILHOS<br />1. Eram dois<br />2. Eram obedientes, pois foram buscar vazilhas<br />3. Aprenderam a grande lição de fé<br />4. Foram testemunhas do milagre<br />5. Foram poupados da escravidão<br />IV. SUAS GRANDES DECISÕES<br />1. Decidiu procurar o profeta<br />2. Expôs-lhe os problemas<br />3. Recebeu as orientações do profeta<br />4. Creu e atuou segundo o que ouviu<br />5. Usou o restante do azeite que possuía<br />6. Experimentou um grande milagre<br />V. SEUS GRANDES EXEMPLOS<br />1. De piedade e devoção a Deus<br />2. De respeito ao homem de Deus<br />3. De sabedoria para procurar resolver seus problemas<br />4. De fé na solução de seus problemas<br />5. De obediência e submissão<br />6. De bom testemunho de vida<br />VI. GRANDES LIÇÕES DO EPISÓDIO<br />1. Onde existe fé existe a semente de um milagre<br />2. Onde existem portas fechadas (segredo guardado), Deus opera livremente, como no caso da filha de Jairo<br />3. Onde existe um profeta, existe a esperança de um milagre<br />4. Onde existe azeite, existe a “matéria prima” do milagre<br />5. Onde existe obediëncia, o milagre flui livremente<br />VII. A IMPORTANCIA DE TERMOS ALGUMA COISA À MÃO<br />1. O jovem tinha cinco pães e dois peixes, Jo 6.1-13<br />2. Moisés tinha uma vara, Ex 4.1-12<br />3. Davi tinha um alforge, uma funda e cinco pedras, I Sm 17.40-50<br />4. Gedeão tinha uma boa espada, Jz 6.20Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-17651103476455380832011-05-02T18:27:00.000-07:002011-05-02T18:29:21.454-07:00Um tempo de entendimento renovado acerca do Espírito Santo!!!Enchei-vos do Espírito – Ef 5:18<br /> <br />I. Ser Cheio do Espírito Santo<br />1. É possível – é a promessa do Senhor<br />2. É possível no inicio da vida cristã: Não só para os mais crescidos na fé.<br />3. É possível ser cheio repentinamente: Nem sempre temos que esperar.<br />4. É possível saber que fomos cheios: Os resultados são marcantes<br />5. Quais são as condições?<br />a) Confessar os pecados: O templo precisa estar limpo.<br />b) Entregar a vida ao Senhor: Precisamos nos render a Ele.<br />c) Crer na Promessa do Senhor: Precisamos crer que Ele nos deu. (Charles Inwood)<br /><br />II. A Água Viva<br />“Se conheceras o Dom de Deus e Quem é o que te pede: dá-me de beber, tu Lhe pedirias e Ele te daria água viva” – Jo 4:10 – O Senhor Jesus estava falando com a mulher samaritana.<br />1. Se tu conheceras o Dom de Deus: Você sabe que Dom é esse?<br />2. Tu Lhe pedirias: Você seria movido a Lhe pedir<br />3. E Ele te daria: Jesus sempre cumpre o que promete <br />4. Ele te daria Água Viva: Rios de água viva do Espírito<br /><br />III. Rios de Água Viva <br />“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, Rios de Água Viva fluirão do seu interior. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que Nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” – Jo 7:37-39<br /><br />IV. Quem tem Sede<br />1. Você tem sede? “Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5:6). Deus espera que tenhamos essa fome para então nos satisfazer.<br />2. Você já bebeu? Beber significa receber e essa iniciativa é nossa. Ninguém pode fazer isso por nós. É algo pessoal.<br />3. Você já glorificou a Jesus? Existe um glorificar histórico que se deu na ascensão de Jesus. Mas este é experimental: Quem ocupa o trono da sua vida? Jesus tem o primeiro lugar?<br /><br />V. Pedir ao Pai o Espírito Santo<br />“Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedirem?” – Lucas 11:13<br />1. Pedir: Mostra que eu creio na bênção do Espírito<br />2. Pedir: Mostra minha profunda necessidade<br />3. Pedir: Mostra a real possibilidade de receber. (G. MacGregor)<br /><br />VI. A Vida Abundante Interior<br />“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, rios de água viva fluirão do seu interior. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” – Jo 7:37-39<br />1. A Provisão Divina: “Do seu interior fluirão rios de água viva”; Ele disse isso com respeito ao Espírito”.<br />2. A condição exigida: “Se alguém tem sede”.<br />3. Os passos para receber:<br />a) Venha a Mim – ao Único que pode nos dar o Espírito<br />b) Venha e beba – Como? Aquele que pede recebe<br />c) Glorifique a Jesus – Precisamos dar o primeiro lugar a Ele em nossas vidas. Precisamos entregar a Ele todas as chaves e principalmente aquela pequena que cabe entre os dedos (F.B. Meyer).<br /><br />VII. As Vestes e o Óleo<br /> “Sejam sempre alvas as tuas vestes e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” – Ec 9:8<br />1. Vestes alvas: A roupa simboliza a conduta, o caráter. O vestido da Noiva de linho fino, resplandecente e puro são os atos de justiça dos santos (Ap 19:8). O pecado, a carnalidade e o mundanismo entristecem o Espírito (Ef 4:30).<br />2. Óleo sobre a cabeça: O óleo simboliza a unção do Espírito Santo. Sua finalidade é produzir em nós a iluminação e o poder para testemunhar. Se não obedecermos o ensino da Unção (1 Jo 2:27) podemos apagar o Espírito (1 Ts 5:19). <br /><br />VIII. Rute e Boaz – A Vida de União com Nosso Senhor<br />“Lava-te, unge-te e veste os teus melhores vestidos e desce à eira... chegarás e lhe descobriras os pés e te deitarás” – Rute 3:3, 4<br />1. Lava-te: A Pia do Lavatório (Ex 30:17-21) representa o Espírito Santo (a água) purificada pela lavragem da Água pela Palavra (Ef 5:26). Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar de todo pecado (1 Jo 1:9)<br />2. Unge-te: É preciso nos manter sempre sob a Unção.<br />3. Veste os teus melhores vestidos: Precisamos viver na pratica de atos de justiça e andar como o Senhor andou (1 Jo 2:6)<br />4. Descobriu-lhe os pés e se deitou: Precisamos entregar totalmente nossa vida ao Senhor. Ele não é apenas nosso Salvador; acima de tudo Ele é o Senhor! Ele merece tudo!<br /><br />IX. A Porção Dobrada Prometida<br />“Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faca, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando eu for tomado de ti, assim se fará; porém, se não me vires, não se fará” – 2 Re 2:9-10.<br />1. “Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui; respondeu Eliseu: não te deixarei” (2Re 2:2-6). Eliseu precisava vigiar para ver o momento em que Elias seria arrebatado. E ele viu e recebeu.<br />2. “Disse Eliseu ai rei Jeoás: Toma o teu arco e flechas... atira... toma as flechas... fere a terra com elas; Jeoás feriu a terra três vezes e parou. Então o homem de Deus (Eliseu) se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os sírios até os consumir; porém, agora, só três vezes feriras os sírios” (2Re 13:15, 19). O próprio rei Jeoás limitou a bênção de Deus em sua vida.<br />3. “Ao lado destes repararam os tecoítas. Os seus nobres não meteram o pescoço ao serviço do seu Senhor. Então os tecoitas reparam outra parte” (Ne 3:5, 27). Os nobres recusaram trabalhar no muro e a parte deles foi dada aos humildes de Tecoa. Porção dobrada. Abre bem a tua boca e aencherei!<br />Ó bendito Paracleto, confirma o Teu domínio interior<br />Faca do meu corpo o Teu templo apropriado<br />Para Tua constante permanência.<br /><br />Por muito tempo essa Tua casa<br />Foi possuída por amores estranhos<br />Deixou-Te excluído do seu santuário secreto<br />Considerou a Ti como um hospede insignificante.<br /><br />Rasga agora, ó bendito Espírito<br />O véu do meu pobre coração;<br />Entra no Teu descanso por tanto tempo negado<br />E nunca mais vá embora.<br /><br />Oh, ser cheio de Ti!<br />Nada além disso eu peço;<br />Pois todos os hospedes impuros devem fugir<br />Se Tu em mim habitares. (A.J. Gordon)<br /><br />Autor: Delcio MeirelesPr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1864481767847257430.post-6688495443742648692011-04-25T05:19:00.000-07:002011-04-25T05:21:42.578-07:00Os anônimos do Reino“Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome” (Hb 6.10)<br />O Reino de Deus é constituído em grande parte de anônimos que nunca iremos saber os seus nomes, que nunca irão aparecer na TV, nem receberão medalhas por seus feitos, e provavelmente não será reconhecido em sua própria época o valor de seus gestos e palavras.<br />Num mundo midiático onde todos querem ter seus “quinze minutos de fama”, é quase um despropósito ser um desconhecido. Por conta disso, muitos não querem apenas alcançar o panteão da fama, mas desejam também passar o seu modo de vida a um cortejo de “seguidores”: Ivete Sangalo comemorou a poucos dias 1 milhão deles. Agora foi a vez de Luciano Huck superar a barreira de 2 milhões. No mundo, a campeã de “seguidores” chama-se Britney Spears – uma pessoa cuja trajetória de vida nada tem a oferecer de virtude ou a ser imitado, mas 5 milhões de pessoas acham que tem.<br />No meio evangélico também é assim. Certa “cantorinha” gospel, uma das campeãs de popularidade, usa esse instrumento para enviar pérolas de futilidade para o deleite de seus fãs. Seu espírito adolescente encontra eco no infantilismo da fé de seus seguidores. Não pude deixar de pensar que tudo isso é como um grande “Big Brother” gospel: de um lado os voyeurs querendo saber da vida alheia, e de outro quem se julga especial para dizer as coisas mais irrelevantes possíveis, como: “indo dormir….” ou “trocando fraldas do bebê…”. Os que estão do lado de cá provavelmente querem se ver realizados projetando suas vidas sobre o seu objeto de veneração. Sinceramente, eu não sei onde isso vai parar.<br />Talvez tudo isso ocorra porque, assim como ocorre no mundo secular, crente também não gosta de caminhar ao lado de gente obscura – prefere os que carregam a aura da fama.<br />Porém, indo na contramão desses valores que se instalaram na alma de muita gente, o Evangelho – aquele verdadeiro – nos remete a uma forma diferente de vida. Nele, seus fiéis serão reconhecidos por Jesus justamente porque são anônimos.<br />É verdade que na bíblia encontramos alguns homens e mulheres que se destacaram. Mas, diga-se de passagem, que foi pela fé e amor que tiveram, e não pela capacidade de aglutinar fãs. Mas são a exceção, não a regra.<br />Sim, o Reino de Deus é assim: constituído por anônimos como a semente que cresce invisível e silenciosamente durante a noite. Mesmo quando se destacam fazendo boas obras devem ser transparentes e “invisíveis” o suficiente para que o Pai que está nos céus seja glorificado (Mt 5.16), jamais eles próprios.<br />Louvo a Deus pelos simples da bíblia ao qual nunca saberemos seus nomes, mas que deixaram a sua marca e fizeram a diferença por onde passaram.<br />Todos se lembram de Eliseu, mas qual o nome daquela menina judia, serva da mulher de Naamã, que disse a ela que em sua terra havia um profeta que poderia ajudar o seu amo? Se aquela adolescente tivesse calado não haveria a cura e a conversão daquele general ao Senhor.<br />Qual o nome daquele garoto que se apresentou generosamente aos discípulos oferecendo tudo o que tinha – cinco pães e dois peixinhos – para alimentar uma multidão de famintos, possibilitando a Jesus fazer a multiplicação?<br />Qual o nome daquela mulher samaritana que entabulou conversa com Jesus, se converteu e em poucas horas tornou-se uma missionária chamando toda uma cidade para segui-la e ver a Cristo?<br />Quem era aquela mulher siro-fenícia que confrontou a Jesus, dizendo que até os cachorrinhos comem do que cai da mesa?<br />Que fim teve aquele oficial romano que disse a Jesus para “mandar uma palavra” e o seu servo seria imediatamente curado?<br />São todos eles gente “sem nome”, que escreveram com suas vidas o Evangelho. Sabemos os nomes dos líderes e dos pastores, mas a uma igreja só é possível subsistir se ela tiver inúmeros anônimos que fazem os arranjos de flores para a beleza do altar, consertam as goteiras no telhado, cantam no coral (se solassem não seriam anônimos), se organizam para os mutirões, mas não recebem salários, nem têm seus nomes colocados em placas. Ao entrarem em seus quartos para orar, abrem as portas das prisões e sustentam a vida de milhares de cristãos pelo mundo afora.<br />O verdadeiro povo de Deus não é do barulho, das marchas, das gritarias nas rádios, da verborragia no ar, do “essa cidade vai ser abalada”… O povo de Deus tem uma presença santa e silenciosa. No século III Cipriano, viveu uma juventude dissipada e pagã converteu-se aos 35 anos para Cristo, ao conhecer os primeiros cristãos. Escrevendo ao seu amigo Donato, contou:<br />“Vejo neste mundo bandidos nas estradas, piratas no mar, homens assassinados para agradar as multidões nos anfiteatros, e sob todos os tetos miséria e egoísmo. É realmente um mundo mau, Donato, um mundo incrivelmente mau. No entanto, no meio dele, encontrei um povo quieto e santo. Eles descobriram uma alegria que é mil vezes melhor do que qualquer prazer desta vida de pecados. Eles são desprezados e perseguidos, mas não se importam. Eles venceram o mundo. Este povo, Donato, são os cristãos… e agora eu sou um deles”. (Forging a Realworld Faith, Gordon MacDonald - Comentario na Bíblia Devocional Max Lucado).<br />Povo silencioso, santo, pacífico, cordato, diferente e anônimo. Fazem suas orações, cantam seus hinos, abençoam as pessoas, perdoam quem os ofende, temperantes, respeitáveis, sensatos (Tt 2.2), se contenta com as coisas que tem (1Tm 6.8), fala com mansidão aos que se opõem (2Tm 2.25), um povo que ora em favor de todos os homens e dos que se acham investidos de autoridade, para que possam viver “vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito” (1Tm 2.1-2).<br />Não se espante se na descrição acima você não viu o povo que você conhece como cristão. De fato, o que existe aí foi seduzido por “outro” evangelho que abandonou há muito esses valores. Mas você, não. Deus o chama para se juntar àqueles poucos que são fiéis e que provavelmente não serão conhecidos por mais que uma centena de pessoas por toda a existência. Não se preocupe, porque Deus o conhece e escreverá o seu nome no Livro da Vida. Isso é o que realmente conta.<br />Pr. Daniel Rocha (irmão precioso em Jesus)Pr Carlos Eduardo Franco Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/08847518427224531582noreply@blogger.com0